Tem gente que nunca pescou, tem gente que já pegou um ou outro lambari e tem gente que já passou dias e noites pescando, pensando que pescava, imaginando o tamanho do peixe que engoliu.
… Peixe esfomeado nos faz lembrar daquele que jantou o profeta Jonas ou o da baleia Moby Dick que comeu a perna do capitão Ahab.
VIPPES adoram pescar!
Para muitos, é depois dos 50 ou 60 anos que se torna possível ir atrás dos Dourados, Tucunarés e do prazer de ver o sol nascer e ser substituído pela luz da lua cheia.
Que delícia limpar o peixe de 50 quilos, ou seria 30, não deve ser menos de 10, mas que vai dar uns quatro ou cinco filezinhos, isso nenhum intrometido vai negar.
Essa é a vida do pescador. Sem trair ninguém, sem fazer mal para os duendes, sem poluir o ambiente, sem tirar a virgindade da mata. Isso é que vida de VIPPES que se preza.
Mas e o barco?
Onde estão as acomodações para VIPPES?
Não estamos falando de iates, lanchas e barcos de grandes rios. Nosso assunto são os pequenos barcos de pesca (com ou sem motor) que precisam de um “trato” para se tornarem pequenos barcos de pesca para VIPPES.
Um suporte para as mãos, um banco mais confortável para esticar as pernas que não dobram como antes, uma “alavanca/muleta” para facilitar a entrada e saída do barco e um sinalizador de fácil manejo para o caso de uma emergência.
Como se vê, não é preciso recriar um barco de pesca, mas sim adaptar um barco de pesca.
E os rios e lagos de norte a sul bem como os milhares de quilômetros de costas próximas ficarão coalhados de VIPPES que pescarão principalmente histórias e, talvez até consigam trazer no anzol de inox, uma plataforma de petróleo desgarrada.