- 07 de abril de 2019

Doutores em VIPPES

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Qual é o profissional que poderia ser considerado como um especialista em VIPPES? Não se trata de pensar em doutor em saúde, mas sim em um profundo conhecedor de todas as áreas que envolvam pessoas de 50 anos em diante.

Geriatras são médicos que devem conhecer extensamente e detalhadamente os problemas de saúde e doença dos VIPPES.

E um arquiteto? 

Talvez mais do que um médico, é preciso que se especializem arquitetos no conhecimento profundo das pessoas de 50 anos em diante, principalmente no que diz respeito às deficiências orgânicas.

O avanço da idade daqui para frente leva em consideração a necessidade de se manter a atividade das pessoas até o limite de sua existência. Não se entende mais a vida humana como encerrada ou muito reduzida a partir dos sessenta ou setenta anos.

Os novos VIPPES do século XXI não têm a aposentadoria como uma estação terminal e sim como o marco de uma nova fase da existência, provavelmente a de maior aproveitamento independentemente da redução das possibilidades físicas.

Assim, a arquitetura urbana, imobiliária, mobiliária e da convivência em sociedade tem que se tornar criadora de soluções racionais, estéticas e práticas para tornar a vida mais fácil, menos arriscada e principalmente mais propícia à manutenção das atividades laborais.

O arquiteto precisará ser um “doutor” em VIPPES para conhecer suas possibilidades e suas limitações e como torná-las não impeditivas na manutenção das condições de trabalho, de lazer e da vontade de viver.

Germano Hansen Jr.

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