Não se pode pensar no futuro sem avaliar as mudanças estruturais que o planeta atravessa. Não é pensar apenas na troca da madeira pelo plástico, mas sim da maneira de pensar em razão das alterações na família, nos hábitos e na filosofia.
Se a gravata era um anacronismo nos finais do século XX, o que será da gravata nos meados deste século? O que ela vai significar? Uma peça no guarda-roupa? Será um símbolo de poder, de justiça, de ciência ou apenas uma nostalgia de uma época enterrada no tempo?
O chapeleiro sumiu, o borracheiro desapareceu, o rádio(aparelho) é coisa de museu, os mecânicos vão diminuindo.
Os produtos vão se modificando e aos poucos vai ficando mais conveniente em todos os sentidos comprar um modelo novo do que consertar um modelo já ultrapassado.
E os Serviços? Também acabam?
Lógico que alguns serviços desaparecem mas em compensação surgem outros criados pelas mudanças.
Muitos serviços que eram apenas pouco conhecidos e pouco usados, vão se tornar extensivos e provavelmente escassos.
Quais são esses novos serviços?
Vale a pena pensar, pensar e imaginar o futuro com 70 milhões de VIPPES originados da nova sociedade tecnológica. O que será que vão querer e precisar?
E onde os novos serviços serão procurados? Será que os Shoppings não serão um ponto prioritário para a exposição e a venda dos novos serviços que terão que surgir?
E se a ideia dos Centros de Convivência for implementada, não seria neles que os novos serviços teriam a medula de sua divulgação?
