- 04 de abril de 2019

Atendimento médico

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O volume de visitantes em shoppings e supermercados vai ter participação crescente de VIPPES. Um serviço conveniente para essa classe poderá se tornar fonte de fidelidade e satisfação.

atendimento médico

Como em todas as áreas da sociedade, os VIPPES também irão ocupar os maiores espaços nos corredores dos shoppings e supermercados. O que fazer para manter os VIPPES como clientes fiéis e principalmente para estimular a visita ao estabelecimento?

É evidente que muitos VIPPES vão preferir ficar em casa e solicitar compras por telefone ou Internet. Gostariam de comparecer às lojas e ver as novidades, comparar preços, conferir ofertas e tudo aquilo que o grande comércio varejista sabe fazer muito bem.

A barreira para essa vontade de ir é o receio de ter algum problema de saúde. E se der uma crise hipertensiva? E se aparecer uma tontura provocada pela diabete? E se houver “falta de ar”? Na maioria das vezes nada disso acontecerá, mas o receio de que possa acontecer é maior que a prática. Para os grandes estabelecimentos, a presença do cliente no local é sempre desejada porque a compra por impulso é uma das grandes alavancas que aumentam o faturamento.

Então, por que não atender as necessidades dos clientes?

Quando representavam menos de 7% dos clientes não valia a pena investir muito neles porque os outros 93% já eram suficientes para movimentar os negócios. Com o envelhecimento populacional a situação mudou radicalmente. A cada dia aumenta a quantidade de clientes de mais idade. É visível nos corredores e nos caixas. Em grandes redes, normalmente dois caixas são destinados a “clientes preferenciais”, o que engloba VIPPES, grávidas, deficientes físicos e mães com filhos de colo.

O que se tem observado é que esses caixas estão sempre ocupados e cada vez aumenta mais a participação dos VIPPES nas filas. Grávidas e mães com filhos pequenos já reduziram sua participação acompanhando as alterações da demografia etária.

VIPPES já são 20% da população e se não contarmos os menores, já significam três em cada dez potenciais compradores.

Muitos shoppings e supermercados já possuem as drogarias com marca própria. A criação de um Posto Médico-farmacêutico seria simples. Algumas poucas alterações de visual e acomodações solucionariam o projeto. O Posto Médico-farmacêutico onde já existe drogaria ou apenas Posto Médico, atenderia apenas VIPPES que apresentassem algum tipo de dificuldade orgânica. Controle da pressão, batimentos cardíacos, sinais vitais, temperatura corpórea, reflexos seriam os aspectos a serem observados.

Caso o médico plantonista comprovasse ou suspeitasse de algo mais sério, tomaria as providências devidas para o atendimento especializado em unidade pública ou particular do sistema de saúde a que o VIPPES tivesse direito. O importante é todos os clientes saberem que podem passar uma ou duas horas no estabelecimento com conforto e atendimento médico adequados, caso seja necessário.

O custo desse benefício para as empresas é menor que eventuais desmaios, sustos e até mortes dentro dos estabelecimentos. Essa hipótese de ocorrência aumenta na mesma proporção do envelhecimento populacional e na mesma velocidade, isto é, muito rapidamente.

F. Aristóteles Filho                                                      

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