- 07 de abril de 2019

VIPPES: 22% da Força de Trabalho

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A transformação etária na sociedade brasileira é muito rápida. Nos últimos dez anos, a participação dos VIPPES no mercado de trabalho passou de 15,9% para praticamente 22% no limiar de 2012. E são apenas 14,4% da população, ainda.

Não há como recusar a marcha inexorável do crescimento acelerado dos VIPPES em todos os aspectos que definem a dinâmica de uma sociedade.

A força de trabalho empregada é um dos índices que mais derrubam as opiniões e achismos tão comuns nos pseudo-economistas, articulistas e jornalistas de economia que infestam os canais de comunicação.

Em um País que se orgulha do crescimento admirável do trabalho com carteira assinada na última década, os índices se tornam ainda mais confiáveis para se avaliar a realidade social.

Os índices mencionados refletem os dados reais das seis maiores regiões metropolitanas do Brasil e servem como indicação do que está ocorrendo em todos os cantos do gigante não mais adormecido.forca_de_trabalhoIsso é positivo para se avaliar a economia do País? Quais as implicações dessa mudança?

Quando se fala em aumento de emprego, sempre o fato é positivo. O mundo atravessa nesta passagem de 2011 para 2012, uma crise globalizada sem precedentes. Muito mais abrangente que a de 1929. E o emprego é um dos pontos mais preocupantes e que podem decidir a saúde econômica para as duas próximas décadas.

Assim, mais empregos significam mais atividade econômica e, portanto, temos que comemorar.

Os VIPPES podem fazer um grande carnaval porque, mais que as demais classes até então eufóricas, agora é ela que se torna “a bola da vez” que vai durar até o final deste século.

Enfim, VIPPES aposentados estão retornando ao mercado de trabalho enquanto outros têm prorrogada a sua aposentadoria porque se tornaram “insubstituíveis”.

Que mudança, hein?

Com certeza a experiência é um dos fatores decisivos no processo de valorização dessa mão de obra. O bom é que a onda de VIPPES, que aumenta a cada dia, é composta por muitos profissionais que também sabem ensinar os segredos do ofício. A Economia do País estará em boas mãos (e cabeças) nos próximos 50 anos.

Germano Hansen Jr.

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