- 07 de abril de 2019

A Nova Língua da Economia

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A língua inglesa foi considerada a característica mais importante e necessária para quem tivesse a intenção de conquistar o mundo em alguma atividade qualquer. E língua inglesa com sotaque americano. E agora, qual é a nova língua da Economia?

nova_lingua_da_economiaPara aqueles que querem continuar ativos e bem-sucedidos no mercado de trabalho ou realizar novos empreendimentos, qual seria a melhor indicação para estudo de uma língua estrangeira?

Mandarim!

Será mesmo? A Economia dos Estados Unidos ainda é a maior do planeta, mas a da China está se aproximando e vai ultrapassar a do Novo Continente. Em dez anos? Ou serão vinte?

É uma questão de anos ou poucas décadas, mas vai acontecer. A República da China, ainda comunista, é bom não esquecer, com seus quase um bilhão e meio de habitantes, tem um passado de ciência, pesquisa, filosofia e vida que influenciou sobremaneira a cultura ocidental. As grandes invenções que serviram de base para a Era Moderna tiveram o berço nas terras de Gengis Khan.
Imaginem essa Nação asiática optando pelo capitalismo de mercado. O que é que aconteceria para o resto da Economia da Terra?

Sabemos que na Economia comunista ou marxista, o planejamento estatal é a coluna central do sistema. Os setores primários são definidos com visão a longo prazo.

A China coloca no mercado mundial milhões de unidades de produtos sem gastar qualquer centavo em marketing, um dos grandes centros de custo da Economia capitalista. Opera com preços baixos e qualidade discutível na maioria dos itens, mas a grande massa de consumidores aceita porque conseguem o que antes não estava econômica e financeiramente acessível.

Essa política econômica da China teve uma ajuda extraordinária das ditaduras que proliferaram em todo o planeta na segunda metade do século XX. Auxiliadas pelos principais países de economia de mercado, principalmente Estados Unidos e

Inglaterra, essas repúblicas eram mercados cativos das empresas multinacionais que impunham os seus produtos a preços muito lucrativos,  mas que não atendiam ao bolso da maioria dos potenciais consumidores.

Por outro lado, a desastrosa política imperialista da União Soviética com seus dirigentes incompetentes e corruptos que impunham a seus camaradas os frutos de um planejamento míope e ultrapassado, fizeram dos países dependentes, um barril de consumidores frustrados.

A República da China “viu” o que os ocidentais e os soviéticos não quiseram enxergar: um mercado fabuloso reprimido por falta de produtos e preços. A República da China forneceu a essa massa mundial de consumidores ávidos, produtos e preços.

Então a questão é a seguinte: quem estudou melhor a Economia do planeta para o futuro? Quem conseguiu melhores resultados? Quem já é a segunda maior economia do mundo? Quem já está sendo o fiel da balança para a manutenção da paz, da saúde ambiental e para a estabilidade econômica do planeta?

Quem fala Mandarim! Assim, os jovens de hoje e o pessoal de meia-idade que logo vão se tornar VIPPES, já precisam começar cursos de mandarim para que não fiquem fora da Economia das próximas décadas.

Germano Hansen Jr.

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