- 03 de abril de 2019

Torneiras VIPPES

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Insistimos na necessidade de se criarem produtos especiais para VIPPES. Como a expansão na quantidade destes é inevitável e rápida, o tamanho desse mercado será um dos pontos fortes da nova economia. Vamos analisar a prosaica torneira.

A partir dos 50 anos, todos os VIPPES homens e mulheres começam a sofrer de problemas causados pela passagem do tempo. Não adianta negar ou negligenciar as consequências da idade. As dificuldades vão acontecer e é inevitável.

O melhor que se pode fazer é a prevenção para que os efeitos adversos sejam menores ou pelo menos mais suportáveis. As medidas que poderão minimizar os problemas físicos, entretanto, deveriam começar já desde a juventude e impreterivelmente na terceira década de vida. Excepcionalmente na quarta década.torneiras_vippesA maior barreira para a aplicação das medidas que evitariam o pior no futuro é a própria saúde característica das primeiras décadas de vida. Os jovens mesmo na fase de maturidade entre os trinta e os quarenta anos, consideram-se imunes à deterioração do corpo. “-Isso é coisa de velhos”, alegam com convicção.

Portanto, a partir dos 50 anos, a prevenção já se torna tardia e o que pode ser iniciado é um ajuste para corrigir, restaurar e melhorar o que for possível nos vários órgãos já prejudicados.

Com certeza haverá exceções por razões genéticas, retardamento dos fenômenos patológicos, estilo de vida e outros fatores que interferem na transcorrência da idade.

Mas a maioria, e isso significa uns 90% da classe, vai apresentar as dificuldades.

Melhor do que negligenciar ou diminuir a importância do problema é enfrentá-lo e tomar a decisão de conviver com ele, reduzindo-lhe os efeitos negativos e principalmente objetivando uma qualidade de vida muito satisfatória.

E a torneira? Por que está neste artigo?

Porque a torneira é um dos grandes desafios para os VIPPES. Osteoporose, artrose, artrite, neuralgias diversas, acidentes laborais, doenças autoimunes e outras desagradáveis causas acabam tornando a tarefa de abrir uma torneira um desafio permanente. As mãos e os dedos perdem a força e muitas vezes a dor impede a realização de tarefa tão simples.

O fato é que o desenho de determinadas torneiras não atende a dificuldade dos VIPPES. Torneiras arredondadas, sinuosas, elípticas, bonitas de se ver mas não práticas.

A tecnologia, entretanto, permite que células sensíveis ao calor humano abram torneiras e permitam que elas se tornem decorativas sem perder a funcionalidade.

É preciso que as torneiras atendam os VIPPES de diferentes classes econômicas: os que podem pagar por produtos mais tecnológicos e aqueles que precisam se ater ao que existe de mais econômico.

E sempre é necessário lembrar que os VIPPES apresentam graus variáveis de dificuldades, não necessariamente na idade pois há VIPPES com menos de 60 anos em condições físicas piores que alguns VIPPES centenários.

Em suma, que se criem torneiras adequadas para todos os VIPPES. Que aumentam em mais de 4 mil ao dia.

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