- 03 de abril de 2019

A Cozinha dos VIPPES

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Quem casa quer casa e quer uma boa cozinha na casa! Parece simples e fácil de realizar! Para quem tem dinheiro e espaço, menor a dificuldade! Entretanto, quando os usuários forem VIPPES, pode haver alguma dificuldade…

… ou várias e complicadas! Tudo que é complicado pode, porém, ser facilitado. O importante é analisar a afirmação. Por que poderia haver dificuldades em VIPPES contarem com uma boa cozinha? Onde estaria o problema?cozinhas_dos_vippesComo já se sabe, a partir dos 50 anos quando começa o reinado dos VIPPES, junto também surgem as dificuldades da passagem dos anos e que atingirão todos eles, mais cedo ou mais tarde.

Assim, por exemplo, uma cozinha é projetada com armários superiores e inferiores. Para os inferiores, o acesso é rápido bastando abaixar-se um pouquinho para se pegar a panela no fundo do armário.

Os superiores, com várias prateleiras, podem ser alcançados com um banquinho ou uma pequena escada leve de alumínio.

Os equipamentos eletrônicos, elétricos e mecânicos que servem como importantes “ferramentas” nas mãos e alma dos “gourmets” domésticos ficam normalmente ao alcance das mãos no mesmo plano do fogão e da pia.

Até os 49 anos, essa disposição da cozinha funciona maravilhosamente. Senta, levanta, abaixa, sobe na escada, desce, sobe no banquinho e assim por diante, é até um bom exercício para quebrar qualquer sedentarismo.

A partir dos 50 anos, quando os filhos já se mandaram ou não ficam mais em casa e as empregadas são raras, “half-time” ou uma ou duas vezes por semana, quem tem que “tocar” a cozinha para qualquer coisa, mesmo um simples café, são os VIPPES mesmo.

Se os VIPPES estiverem no melhor das formas físicas ainda dá para encarar o “trabalho” doméstico e as arremetidas deliciosas na cozinha.

Entretanto, se uma artrose ou artrite leve ou uma gonialgia (dor no joelho) ou uma hérnia de disco ou dezenas de outras “oses, ites e algias” darem o ar de suas graças; subir em escada, pegar a caçarola no fundo do armário inferior, levantar meia dúzia de pratos fundos ou levantar a lata do açúcar pode ser um exercício dolorido.

Não se trata de VIPPES centenários já com osteoporose primária, secundária e pós-graduada. As patologias atingem pessoas com menos de 50 anos mas se tornam mais perceptíveis e sujeitas a tratamento a partir daí.

O ideal é que ao primeiro estalo de uma vértebra, de um dedo, de uma fisgada no braço, a cozinha do casal VIPPES seja replanejada para que a qualidade de vida seja mantida e melhorada.

Há um futuro brilhante e espetacular pela frente e com inteligência, determinação e espírito de inovação. Os VIPPES saberão identificar, criar, usar e gostar de contar com cozinhas funcionais que se tornem sempre um lugar de busca e obtenção do prazer de um bom papo, antes e depois de “papar”.

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