- 06 de abril de 2019

Pisos Inteligentes

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Quedas e VIPPES não se amam! É uma relação criminosa e só acontece acidentalmente, ou seja, indesejada. Mas como se pode evitar o indesejável? Impedindo a sua efetivação! Pisos inteligentes aguardam sua invenção.

pisos_inteligentes1É evidente que pisos adequados evitariam a maior parte dos tombos acidentais (há tombos observados nas “vídeo-cassetadas” que parecem programados tal a ausência de avaliação de risco pelos seus executores).

Mas nenhum VIPPES vai querer cair apenas por falta de cabeça ou tentativa de suicídio. A questão é realmente de falta de segurança para se evitar determinadas quedas.

O banheiro é o maior responsável pelas quedas seguidas de morte no ato ou nas sequelas. Culpa de quem?

Principalmente do piso, tanto daquele sob o chuveiro (box) ou o do próprio cômodo.

Existem pisos adequados para substituição dos existentes hoje?

Se existem não há divulgação. Se não existem deveriam ser inventados.

Como deveria ser um piso inteligente?

Inicialmente é preciso pensar nos usuários dos banheiros.

VIPPES se dividem em uma classe de idades diversas e dificuldades diferentes. Um VIPPES de 50 anos costuma cair no banheiro porque ainda pensa que tem trintinha.

Um VIPPES de 60 cai no banheiro porque tem certeza que ainda não tem 70 anos. O VIPPES de 80 anos cai no banheiro porque tem medo de cair em um banheiro que não tem segurança para um VIPPES de 80 anos. Já os VIPPES de 90 anos costumam cair no banheiro porque, se não caíram até aquela idade, então não vão cair mais.

Quanto aos VIPPES de cem anos ou mais, não deveriam ir sozinhos para os banheiros.

Essas são as características psicológicas dos usuários.

Fisicamente, as dificuldades ou insuficiências são muitas, desde as sequelas de outros tombos, acidentes e doenças acontecidas quando não eram VIPPES até as artroses, artrites, osteoporoses, espôndilos e outras “eles” e “as” limitativas dos movimentos. Sem falar em labirintite, hipertensão, hipoglicemia e neuropatias etárias.

O que o piso tem a ver com isso?

O piso precisa ser capaz de auxiliar a manter os VIPPES em pé. O piso não pode ser liso, não pode ser gelado, não pode ser isolado no espaço sem apoio algum, não pode ser apenas bonito, mas tem que ser visível, tem que ser audível, tem que ser confortável.

Como produzir um piso que atenda a essas exigências e outras que não se mencionam aqui (facilidade de aquisição, preços razoáveis, facilidade de aplicação, de troca, de conservação, etc..).

Cabe aos designers, arquitetos, ergonometristas, ortopedistas e outros profissionais qualificados estudarem como prolongar a vida de milhões de VIPPES que ainda podem muito contribuir para a evolução da sociedade.

Germano Hansen Jr.

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