Da pergunta mais básica (fazer um pacote, excursão ou por conta própria?) até a mais sofisticada (as tarifas em redor do mundo), o autor responde a todas as dúvidas de viagem – e mais algumas que sempre aparecem por aí.
Há anos, o publicitário turista profissional Ricardo Freire, vive para as viagens: tem um blog (Viaje na Viagem), uma coluna quinzenal na revista Época, além de outros programas na mídia. E para continuar no tema, acaba de lançar o livro “100 Dicas para Viajar Melhor” – idéias para antes, durante e depois de sua viagem, da Editora Globo.
Como expert que é, Ricardo procura abrir os olhos do leitor para roubadas. Dicas importantíssimas, como qual moeda levar – euro ou dólar? – e tipo de mala, também estão no livro. São 100 dúvidas comuns dos viajantes, divididas em catorze capítulos, entre eles, viagens econômicas, com crianças, lazer e luxo.
Didático, mas longe de ser convencional, o novo guia tem linguagem bem-humorada. Como a que Ricardo utiliza para descrever a sua infinita falta de afeto por city tours – “Acho que os chamados pontos turísticos devem ser usados apenas como indicação de percurso. A viagem de verdade acontece no caminho entre o monumento A e o museu B”. Ou a sua paixão por pequenas viagens “bate-e-volta” – “Dão pouco trabalho e o máximo de prazer. Sem carregar bagagem nem precisar se instalar em um hotel, você chega e já sai passeando. Mas veja bem: o bate-e-volta ideal é para lugares a uma hora e meia, no máximo duas horas de distância, de onde você está hospedado”.
Trecho do Livro:
O que é melhor: viajar fazendo um pacote, em excursão ou por conta própria?
Pacotes costumam ser mais em conta porque as operadoras têm enorme poder de negociação com os fornecedores: fazem acordos diretos com companhias aéreas e bloqueiam grande número de apartamentos em hotéis, repassando os descontos para o consumidor. Normalmente, os pacotes oferecem apenas o básico: passagem, hospedagem e traslados entre aeroporto e hotel. Às vezes um city tour está incluído;
todos os outros passeios são cobrados à parte – mas são opcionais. Para viagens dentro do Brasil, os pacotes são imbatíveis. Em viagens internacionais, vale a pena considerar pacotes para destinos servidos por vôos fretados, como Caribe e Bariloche, ou onde nossas operadoras tenham força junto à rede hoteleira, como Buenos Aires, Orlando e Cancún. Os pacotes também podem ser a salvação de férias e feriados.
Quem seriam hoje os maiores potenciais compradores e leitores desse livro? VIPPES, naturalmente!
E o que estão fazendo as empresas de turismo e editoras para atender a esses sedentos interessados?
Mona Cury
