Como a população de VIPPES está aumentando velozmente, os PETs terão que se acostumar com eles em substituição às crianças. Mas quem vai cuidar deles, ou seja, dos PETs e dos VIPPES?
Até a algum tempo atrás as crianças eram os grandes responsáveis pelo crescimento exuberante do mercado de animais de estimação. A substituição etária está modificando o perfil do público amante dos bichinhos.
Até aí os fatos são positivos e com certeza o mercado vai continuar a se expandir nas próximas três ou quatro décadas.
Entretanto algumas mudanças começam a acontecer na logística de atendimento dos PETs.
Esses normalmente pequenos e graciosos animais precisam ser tratados de maneira dedicada e responsável. Alimentação, higiene, cuidados de saúde, adestramento são normais e contínuos. Crianças pequenas brincam muito com os animais, mas normalmente são adultos quem efetivamente realizam as tarefas mais trabalhosas no cuidado com eles.
E com a mudança de público dos PETs para os VIPPES? Quem vai cuidar dos PETs?
A primeira resposta indicaria que os próprios VIPPES saberão e poderão tratar desses animaizinhos sem maiores problemas.
Em parte é verdade, mas só em parte. Nem todos os VIPPES estão em condições de cuidarem de PETs. Muitos até gostariam, mas não conseguem.
Algumas tarefas comuns para quem tem PETs são aparentemente simples:
– Levar ao veterinário para problemas de saúde;
– Levar para passear fora dos apartamentos (caso de cachorros, principalmente);
– Dar banho ou levar para banho e tosa;
– Preparar alimentos ou comprar rações;
– Providenciar licenças quando for o caso;
– Ter hotéis e pensões adequadas para caso de viagens ou doenças dos proprietários;
– Manter a residência limpa apesar dos PETs e suas eventuais escapadas das normas.
Mesmo para VIPPES em boas condições físicas, algumas dessas tarefas não são bem apreciadas, ainda que necessárias não apenas para os proprietários, mas para os próprios animais.
O que fazer?
– Deixar de ter a companhia desses “amigos” de todas as horas?
– Sentir a frustração de não ter capacidade ou competência para cuidar de seres pouco exigentes?
– Ficar assistindo desenhos animados na televisão?
– Aguardar sofregamente o dia de receber a visita de um neto ou sobrinho com o cachorro?
– Colecionar bichos de pelúcia?
Não, nada disso!
Os VIPPES podem e devem ter PETs convivendo com eles. Essa “amizade” e convivência poderão dispensar medicamentos, tristezas e elucubrações adoradas pelos psiquiatras.
Então qual é a solução?
A resposta está na Inteligência de empreendedores que poderão fazer extraordinários negócios com PET Shops direcionados para VIPPES.
Essas novas lojas deverão ter como meta principal o atendimento aos VIPPES. Serão como “anjos” dos VIPPES e não dos PETs.
Atendendo bem os VIPPES estarão cuidando bem dos PETs indiretamente.
Há um detalhe muito interessante nessa nova relação entre loja e cliente. A loja estará atuando em uma área de relacionamento que poderá ser o mais importante fator de alegria e felicidade dos VIPPES, os seus PETs.
Wolfgang K. L.
