- 07 de abril de 2019

Conselheiros para PETs

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Na relação VIPPES e PETs é fundamental que haja um benefício para as duas partes totalmente interdependentes. As empresas que atuam nesse fabuloso mercado podem facilitar a obtenção desse benefício.

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Boa parte dos VIPPES adora ter um animalzinho em casa, seja num pequeno apartamento ou numa grande chácara. Nas zonas rurais, então, o animal doméstico é parte essencial do conjunto familiar, mesmo em um casebre de cômodo único.

Com o envelhecimento populacional, os milhões de novos VIPPES, parte dos quais prefere manter autonomia de vida, vai procurar a companhia dos PETs. Milhares de novas lojas especializadas vão surgindo em todo o País e algumas já perceberam que o aumento de clientes não é mais de crianças e sim de pessoal de mais idade. É a tendência que não se modificará até o final deste século.

A cadeia completa que explora o mercado crescente e gigantesco dos PETs e seus produtos e serviços precisa facilitar e dar suporte “técnico” aos dois clientes que a sustenta: os VIPPES e os PETs.

Não basta vender alimentos, medicamentos, higienizadores e centenas de outros produtos. Também não é suficiente oferecer passeio, tosa,  banho e variados e convenientes serviços.

O mais importante e conveniente em todos os aspectos é o aconselhamento técnico.

A relação VIPPES/PET pode ser mais forte e intensa que qualquer outra relação familiar humana. Em muitos casos, o amor entre um VIPPES e um pequeno animal de estimação é infinitamente maior que o observado entre familiares de qualquer grau. Não vem ao caso analisar as razões aparentes ou profundas que justifiquem ou expliquem o fato. Psicólogos poderão encontrar as respostas.

O que interessa é criar condições para que a relação entre VIPPES e PET seja a melhor para ambos.

Assim, todas as empresas, clínicas e lojas que tratam ou comercializam PETs e produtos e serviços correlatos, teriam em seus quadros colaboradores especializados sob a denominação de conselheiros ou qualquer outra que indique a função. Algumas já contam com “embriões” dessa atividade.

As principais atribuições dos conselheiros seriam:

a)    Avaliar as condições pessoais dos VIPPES que desejam conviver com PETs. A avaliação consiste em conhecer as razões e motivação para a concretização da relação. Essa avaliação teria como elemento imprescindível um completo e detalhado esclarecimento sobre as responsabilidades intrínsecas na “adoção” de PETs. Nenhum aspecto poderia ficar de fora, principalmente aqueles menos agradáveis como doenças, higiene, despesas e outros que normalmente não aparecem nos comerciais e artigos motivadores.
Esses esclarecimentos não diminuirão o interesse do VIPPES que realmente deseja ter uma relação longa e produtiva com o PET. Eles até proporcionarão maior solidez nessa disposição.

b)    Verificação do local e estrutura da acomodação. Nem sempre a vontade de ter um cachorro da raça São Bernardo combina com o tamanho do apartamento.
É conveniente para o VIPPES e para o PET que o local seja adequado. Sempre haverá possibilidade de uma relação onde tanto o VIPPES quanto o PET se sintam bem. Se não for possível ou recomendável ter um cachorro, um pássaro ou um pequeno peixe poderá ser a melhor solução.

c)    Orientação específica dos serviços normais e de emergência disponíveis na região. O VIPPES se sentirá mais tranquilo para enfrentar casos imprevistos e o PET não ficará desprotegido. Um e outro são clientes que continuarão a adquirir novos produtos e serviços ao longo do tempo.

Naturalmente os conselheiros terão que ser bem selecionados e orientados para a execução da atividade. Os resultados serão favoráveis e demonstrarão como é possível fazer do envelhecimento populacional uma grande oportunidade de negócios. Centros de seleção e preparação de conselheiros para VIPPES se tornarão essenciais para o sucesso e desenvolvimento do mercado de PETs.

J. Mark Torrence

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