Analistas políticos, militares e sociais procuram identificar quais seriam as grandes batalhas que marcarão este século. Uma candidatura poderosa deve ser a transição etária em um País estratégico como o Brasil. Mas, fica a dúvida: por quê?
O Brasil com seus mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados é um sítio geo-econômico especial.
Contando com a maior reserva de florestas e recursos hidrográficos do planeta poderá ser “solicitado” a adotar políticas que atendam a problemas globais.
Não seria de estranhar que potências desenvolvidas fizessem fermentar ideias de criar zonas “internacionais” em parte do território do gigante da América Setentrional.
Seria correto abrir mão da nacionalidade e ceder ao mundo os recursos que poderiam ser utilizados para melhorar a qualidade de vida de um povo que nunca se preocupou em fazer guerras, fabricar bombas nucleares, infernizar a vida dos vizinhos fronteiriços e procurar se infiltrar na vida política deles?
Na verdade, a grande batalha não será a defesa do território contra qualquer recomendação das Nações Unidas, mas sim a administração da rápida modificação da estrutura etária brasileira.
Passar dos atuais 39 milhões de VIPPES para mais de 97 milhões em trinta e sete anos é problema pior que tsunamis no Pacífico, mais dramáticos que as guerras étnicas no Continente Africano.
E essa batalha vai influenciar o mundo todo porque se o Brasil vencê-la, poderá manter seu território íntegro e participar com dignidade de quaisquer decisões mundiais que venham a ser propostas no futuro.
G. Hansen Jr.
