- 06 de abril de 2019

Profissões VIPPERAIS

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Neologismos não são sempre convenientes porque aumentam a quantidade de vocábulos nos dicionários. VIPPERAIS é um novo adjetivo que envolve os VIPPES. E quais as profissões VIPPERAIS?

profissoes_vippesriasEnfermeiro de VIPPES. Médico de VIPPES. Fisioterapeuta de VIPPES. Farmacêutico de VIPPES. Psicólogo de VIPPES. São profissões VIPPERAIS. Por quê?

Porque não é todo profissional que pode ou tem competência para cuidar de VIPPES. E qual a diferença entre cuidar de VIPPES e de não VIPPES?

Aí é que reside o coração da questão.

VIPPES compõem um grupo etário diversificado que compreende pessoas de 50 anos em diante. Pessoas que já viveram meio século e que passaram por centenas de experiências em dezenas de áreas.

Já os VIPPES de 90 anos ou mais praticamente já contam o tempo em século porque vivenciaram mudanças históricas. Na verdade é como se tivessem tido mais de uma vida porque quem viveu em 1914 não pode fazer qualquer comparação com 2014. As referências não podem ser compatibilizadas.

Em maior ou menor escala, os VIPPES passaram por situações que a maioria só conhece nos documentários de época tão comum na televisão e na Internet. Há uma diferença enorme entre estar presente em um determinado fato e apenas ficar sabendo do fato.

Os profissionais VIPPERAIS sabem que não basta o conhecimento técnico para conseguirem resultados da atividade profissional voltada para VIPPES. Tanto quanto a técnica é preciso que o relacionamento correto proporcione o aproveitamento necessário para a obtenção dos alvos visados.

Os profissionais VIPPERAIS precisam conhecer profundamente o perfil dos seus clientes ou pacientes VIPPES e aprenderem mais que apenas noções de psicologia e comportamento desse pessoal.

Pode-se pensar que os mais preparados profissionais VIPPERAIS seriam profissionais de várias áreas que já fizessem parte de grupos etários VIPPES. Assim eles teriam mais facilidade de relacionamento, pois nada haveria de distanciamento de experiências circunstanciais.

Como se pode avaliar um geriatra jovem e que não teve qualquer vivência como VIPPES?

Lógico que sempre haverá exceções, mas é exigir muito de um não VIPPES que entenda consistentemente o caminho percorrido por todos os VIPPES. Mesmo para um VIPPES não será fácil compreender totalmente outro VIPPES que não tenha vivido similarmente.

Evidentemente, à medida que os profissionais em várias atividades perceberem que a demanda vai crescer continuamente no grupo etário VIPPES, terão forçosamente que atendê-los, mas boa parte estará despreparada para tal.

É desejável e até imprescindível que empresas de treinamento profissional comecem a organizar cursos especiais para adaptar profissionais de várias áreas para atendimento a VIPPES.

Melhor que os instrutores fossem VIPPES. Isto poderia facilitar e otimizar as orientações.

O Portal VIPPES Negócios vai iniciar uma avaliação detalhada sobre esse tema ouvindo especialistas no problema.

Wolfgang K. L.

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