A população de VIPPES terá participação cada vez maior no composto demográfico. Onde haverá alimentação suficiente para tanta gente? E quais as qualificações dos alimentos mais adequados?
Os problemas da transição etária são complexos e as soluções não parecem ser fáceis em uma análise linear. É imperativo que o Governo e a Iniciativa Privada juntem esforços de identificação e planejamento estratégico para encontro de alternativas viáveis em quase todos os aspectos.
As soluções não podem ser de curto prazo e devem valer para os próximos 80 anos no mínimo. Como obter resultados máximos e sem o risco de fracassos circunstanciais?
Uma das melhores alternativas é a cultura planejada em terras preparadas com minerais aminoácidos essenciais. Esta medida já foi efetivada em alguns países e em larga escala nos Estados Unidos nas primeiras décadas do século XX. Extensas áreas agrícolas de terras “fracas” em concentração de minerais aminoácidos essenciais receberam tratamento especial. Tornaram-se com o tempo, terras produtoras de alimentos “enriquecidos”.
Essa operação proporcionou o plantio em alta escala de alimentos de consumo geral que proporcionaram mais saúde além do atendimento à necessidade de “matar a fome”.
Efetivamente, os alimentos provenientes de terras “enriquecidas’ (com ferro, fósforo, cálcio, etc.) provaram a condição de se evitar vários problemas de saúde causados por ausência de nutrientes básicos”. Tal providência de amplo espectro social permitiu a redução de gastos com saúde básica em milhões de pessoas e foi, com certeza, um dos fatores responsáveis pela consolidação dos Estados Unidos como a maior potência econômica da história moderna.
O envelhecimento populacional no País carrega a oportunidade de encontrar uma política global estratégica de enriquecimento do solo para fortalecer a saúde dos milhões de VIPPES que vão engrossar as estatísticas e também dos jovens e crianças que, em menor quantidade, serão, porém, os garantidores da sobrevivência da nacionalidade no futuro.
Germano Hansen Jr.
