A penicilina foi descoberta acidentalmente por um perspicaz pesquisador científico. O mesmo aconteceu com o Viagra. É assim que o homem melhora a vida de muitos.
Há uma febre para a divulgação das “fritadeiras sem óleo”. Difícil é convencer muitas pessoas sobre as vantagens à saúde proporcionada pela fritadeira sem óleo.
Saborear um bolinho, uma batata frita ou qualquer outra “friturinha” é uma delícia quando vem crocante, provocando todas as papilas degustativas. A propaganda, como sempre, não faz referência aos benefícios que esses utensílios novos podem fazer aos VIPPES.
Se aos jovens e adultos jovens as frituras causam problemas ao sistema digestivo, ao metabolismo geral e ao sistema circulatório, não é complicado avaliar o que podem causar aos organismos menos saudáveis dos VIPPES, principalmente os de idade mais avançada. Com efeito, aterosclerose, colesterol, triglicérides, metabolismo e outros problemas circunstanciais tornam as frituras um veneno lento (às vezes até rápido) para organismos com menor capacidade de reação.
A possibilidade de VIPPES terem uma dieta que permita comer batatas “fritas”, quibes, nuggets e outras delícias que pareciam ser impossíveis sem o óleo, é uma conquista e tanto. E as “fritadeiras” também permitem preparar pratos com vegetais e legumes sem o uso do óleo.
De alguma forma, até parece que esses aparelhos foram inventados exatamente para os VIPPES. Por que uma criança ou um jovem desejaria mudar a maneira de preparar a comida se o organismo deles é competente para evitar malefícios nutricionais significativos?
Com certeza, evitar frituras é bom para qualquer pessoa, entretanto, evitar que VIPPES absorvam gorduras é muito mais importante e significativo. É até um meio de aumentar a esperança de vida deles.
O Brasil tem uma deficiência de mais de 20 mil estabelecimentos residenciais para VIPPES. Se cada um desses estabelecimentos abrigasse 20 VIPPES, seriam 400 mil VIPPES que poderiam comer “frituras sem óleo”. Por ora, os três mil existentes em que vivem mais de 200 mil VIPPES já deveriam contar com essas máquinas convenientes. A divulgação, entretanto, parece não conhecer o melhor mercado para esses novos aparelhos.
E como esse, há centenas de outros utensílios que podem ser adequados para os VIPPES. A maioria deles não foi pensada para os VIPPES e outros talvez estejam ainda nas gavetas esperando o novo mercado chegar. A questão é que esse novo mercado já está ativo, crescendo ininterruptamente.
Wolfgang K. L.
