- 03 de abril de 2019

Relógio inteligente

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Há no mercado centenas de produtos denominados de “inteligentes” porque realizam certas “ações” como se realmente tivessem um cérebro e memórias fantásticas, acima da capacidade humana.

relogio_inteligenteE o relógio inteligente onde está?

Naturalmente que já foi inventado, mas ainda não está disponível de forma ampla e para todos os padrões de bolsos, ricos ou menos ricos.

O que seria um “relógio inteligente”? Quem precisaria de um?

É conveniente iniciar a resposta pela segunda pergunta: quem precisaria de um?

A resposta imediata: os VIPPES.

Essa categoria etária é o mercado direto para o relógio inteligente. São os VIPPES que começam a sofrer com a redução da capacidade de memorizar.

É comum e natural que os VIPPES tenham lapsos de memória ou mesmo que não consigam decorar uma agenda lotada de pequenos, médios e grandes compromissos. Neurônios que não se reproduzem mais na quantidade e na velocidade anterior, sequelas de acidentes e traumas físicos e psicológicos de cinquenta e mais anos de funcionalidade contínua, doenças combatidas e em andamento trazem algumas limitações cerebrais leves ou menos leves.

É aí que entra o “relógio inteligente”.

Um acessório com processador eletrônico criado no âmbito da nova ciência da nanotecnologia (minuscularização) e que pode complementar as ações que os VIPPES tenham dificuldades em conduzir.

Algumas das aplicações que esses instrumentos teriam podem ser descritas aqui:

1 – aviso sonoro e vibratório com indicação de horário para a tomada de medicamentos e visualização no mostrador (com bom tamanho dos caracteres);
2 – indicação de contas a pagar no dia;
3 – avisos sobre compromissos agendados para o dia e a semana (consultas com advogados, médicos, laboratórios, teatros, etc.)
4 – agenda de aniversariantes selecionados.

Só com essas aplicações já valeria a pena contar com um relógio inteligente. Lógico que os microcomputadores, notebooks, ultrabooks, tablets e celulares podem dispor de tais programas e serem consultados diariamente.

Entretanto, o relógio é um acessório pessoal que normalmente é usado quase a vida inteira e dificilmente alguém deixa de usar ou de consultar várias vezes ao dia.

O telefone celular é um substituto do relógio e na falta deste pode atender as mesmas aplicações, mas não é tão preciso quanto o relógio.

O relógio pode ter um programa independente de Internet, telefonia e outros recursos externos que ficam sempre sujeitos a interrupções. A durabilidade de um relógio e a autonomia de uso ainda não é superável pelo telefone celular.

Outra característica que o relógio precisa ter é a facilidade de programação. Atualmente, até para acertar a hora, certos relógios apresentam dificuldade.

O importante é ter algumas ações que são fundamentais para todos os VIPPES. Não pode misturar obrigações com lazer. O relógio é um instrumento que organiza obrigações. Não será conveniente ter jogos, agendas complexas, banco de dados e outros recursos. Ele continuará sendo, sobretudo, um relógio. Um relógio de compromissos da vida diária, como se fosse o barbantinho nos dedos para “lembrar de alguma coisa”.

Modelos podem ser variados, tanto masculinos quanto femininos. Provavelmente os masculinos superarão os femininos em volume de interesse e uso.

F. Aristóteles Filho

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