- 07 de abril de 2019

VIPPES & PETs

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VIPPES & PETs – O que combina melhor? É fato que as pesquisas têm apontado para o crescimento da população VIPPES. Estudos apontam que ter um animal de estimação proporciona uma melhora na qualidade de vida.

 

O mercado de produtos PET já fatura no País mais de 16 bilhões de reais por ano.

Mas vamos antes pensar um pouco a respeito de PETs e sua relação com VIPPES.

Depois que os filhos ou netos estão criados ou nos lares onde não houve crianças, sobra algum tempo para cuidar de um animalzinho (ou animalzão) de estimação, o chamado  PET. Por que PET? De onde saiu esse nome? O que se sabe ou pelo menos é aceito como certo é que PET significa “animal de estimação”.

Não vamos discutir, vamos aceitar e pronto: PET é animal de estimação!

Qual é o melhor PET para os VIPPES?

Aí é que a “porca torce o rabo”. Não, não e não! Não podemos usar essa frase! Não devemos torcer o rabo de animal nenhum, nem de uma porca e nem de uma raposa.

Então vamos banir essa frase do uso comum que se faz quando um problema surge: deixemos a porca de lado com o seu rabo intacto e vamos nos aprofundar na análise da questão plantada (ótimo, já saímos do mundo animal para o mundo vegetal e neste não há PETs).

Então, qual o melhor PET para os VIPPES?

Um elefante jamais seria um bom PET. Porque é muito grande, muito pesado e não cabe em qualquer lugar. Só VIPPES agigantados em tudo: tamanho, finanças, coragem e outros aumentativos é que poderiam pensar nisso. Então, deixemos os paquidermes de lado.

Outro dia morreu um leão em São Paulo. Era tratado como um PET com carteirinha de identidade e tudo. Foi cremado e dezenas de pessoas compareceram ao crematório para a última homenagem a um PET de sangue azul, rei das florestas.

Parece também não ser um PET muito solicitado.

Para evitar de contarmos casos particulares, vamos também eliminar as zebras, tigres, panteras, búfalos, javalis, jacarés, leões-marinhos, boto, baleias jubartes, camelos e avestruzes.

Pronto, já definimos melhor o painel de possibilidades.

Na classificação animal temos os vertebrados e os invertebrados. PETs estão onde?

Moluscos, batráquios, ofídios, aves, peixes, borboletas, besouros, minhocas? Também assim não dá para definir os PETs. Tem gente que se dá bem com pulgas e as treinam para realizar shows em circos. Isso pode dar muita coceira, então vamos pular fora.

Aves, porém, podem dar bons PETs: periquitos que encantam, papagaios que xingam deputados e prefeitos, araras azuis que participam de filmes, passarinhos que cantam a namorada dos gavippes_pet02viões e até os rouxinóis e bem-te-vis disputando plateia com a Ana Carolina. É importante que os VIPPES adotem uma ave que não se pareça com eles, por exemplo, adotar uma cacatua de topete nunca poderia ser uma boa ideia do falecido ex-presidente Itamar, pois sempre haveria dúvida em quem era a cacatua e quem era o Itamar, pois ambos teriam um exuberante topete.

Peixes também são ótimos PETs: não falam, não gritam, não reclamam na calada da noite, não se queixam da vida, não fazem cocô e nem xixi no chão e nunca atrapalham a conversa das visitas.

Macacos me mordam se eu fosse me esquecer deles. Saguis são sempre uma gracinha, principalmente, quando não trepam no ombro das visitas e nem furtam a cereja do pudim.

Gatos e gatas são excelentes, principalmente as gatas de dezessete ou dezoito anos e de shortinho curto. Oh! Não! O artigo é de PETs e as gatas são as angorás da vida ou siamesas ou apenas gatas de quatro lindas patinhas afiadas e donas de um ronronar indutor de sonos reparadores. Gatos são mais dinâmicos e adoram desaparecer de vez em quando voltando depois geralmente com equimoses e pulgas. Mas são elegantes e miam muito bem. PETs amorosos quando bem alimentados.
E os cães ou cachorros? Não nos esquecemos das cadelas, não, mas cadelas sempre fazem lembrar de algumas cadelas bípedes que nunca serviriam para PETs, naturalmente.  Voltemos aos cães.

Simpáticos, vistosos, chacoalhantes (o rabo, propriamente), compreensivos (só latem nos momentos adequados), pouco exigentes, pacientes e gentis com os visitantes que não cansam de lamber, beijar e colocar as patas nas mais delicadas partes da anatomia humana. Mas um abraço deles nos VIPPES que os adotam acaba valendo por todos os abraços de humanos que nunca souberam para que serve um abraço.

É só escolher o PET que mais preencheria um espaço que existe em cada VIPPES, o espaço da amizade e do carinho por um bicho que vai depender deles para a  sobrevivência. E vai proporcionar a expansão de um mercado que incha dia a dia.

Germano Hansen Junior

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