Quando os VIPPES desejarem ter um animal de estimação em casa precisarão fazer um planejamento para concretizar de forma adequada o processo de “adoção”. Porque é uma adoção como se fosse um filho!
(Este artigo mostra a importância de conhecer detalhes sobre os PETs em que os VIPPES estão se tornando o mais numeroso grupo de seus proprietários. Produtos e serviços para PETs já se torna um gigantesco mercado de crescimento tão veloz quanto a participação dos VIPPES na composição etária. Portal VIPPES Negócios).
Adoção não é um simples jogo de palavras ou ironia. Um PET é um ser vivo que se torna companheiro, amigo e um objetivo de atenção, dedicação, carinho, trabalho, preocupação e alegrias, com certeza.
O primeiro aspecto que deve entrar no planejamento é a escolha do animal.
Qual vai ser?
Gato? Cachorro? Passarinho? Peixe?
Naturalmente e dentro das possibilidades de acomodação, outros animais de grande porte podem se tornar Pets “de peso” como cavalos, lhamas, ovelhas, macacos, e outros espécimes.
O importante é que a escolha do animal seja desejada e aceita pelo casal ou pelos moradores da residência, aliás, por TODOS os moradores. O Pet a ser adotado vai necessitar de aceitação unânime porque só assim o ambiente de adoção se tornará agradável e adequado para TODOS, seja o Pet, seja os adotantes.
Um ou uma VIPPES solitária pode adotar um Pet e aí a decisão se torna simples sem necessidade de consultar ninguém. Se for um casal VIPPES, é imperioso o acordo. Se houver outros moradores VIPPES ou não, torna-se imprescindível o acordo.
Ainda não há nenhuma lei que exija algum documento escrito para o acordo, mas é como o caso tem que ser considerado: como se houvesse sido elaborado um documento assinado por ambos ou todos e reconhecido em cartório. Potencialmente, isto poderá acontecer no futuro.
Decidido qual o animal, é preciso saber se será macho ou fêmea já que essa escolha implica em várias providências “acessórias”. Outra possibilidade é a individualidade. A adoção será de um animal apenas ou um casal ou mesmo alguns exemplares?
Há vantagens e dificuldades a superar em um ou outro caso. Elas precisam ser avaliadas por antecipação para que não se tornem depois motivos para surpresas e até para colocar o acordo em risco.
Quando o adotante é individual ele terá que assumir a responsabilidade de tudo e aí acabará aprendendo até no sistema de erro e correção. No máximo poderá discutir com o espelho (e nunca com o Pet) em caso de “e agora, o que eu faço?”.
Finalmente, com um consenso dos adotantes, a questão se torna mais prática e não menos simples.
Alergias e doenças. O animal definido é potencialmente capaz de criar problemas de saúde para o adotante ou algum deles?
Algumas alergias são identificáveis no momento do contato e outras aparecem com a convivência. Algumas alergias não são causadas pelos animais, mas sim, pelos produtos de higiene, saúde ou alimentação.
Isso analisado, então o primeiro passo do planejamento pode ser considerado vencido.
Outros passos anteriores à adoção serão analisados nos próximos artigos.
Germano Hansen Jr.