- 03 de abril de 2019

Roupas terapêuticas

0

Imaginar novas formas de resolver problemas de saúde não é apenas interessante, mas é a melhor providência para atender às novas responsabilidades que muitos VIPPES terão neste século.

roupas_terapeuticasA sociedade vai precisar de muitos VIPPES em cargos de variadas atividades e responsabilidades.

A nova onda de trabalhadores vai se espalhar em todos os setores públicos e particulares. Juízes, diretores, executivos, profissionais liberais, técnicos, trabalhadores especializados, zeladores e outros vão se aposentar cada vez mais tarde para que a produção e os serviços não se tornem deficientes.

Muitos desses “trabalhadores” da nova classe etária com maior esperança de vida terão algumas doenças não incapacitantes, porém, inconvenientes socialmente.
Incontinência urinária, artroses, mau funcionamento glandular e outras patologias ou terapêuticas com efeitos colaterais adversos podem limitar a mobilidade. Uma das soluções que seria muito bem aceita pela sociedade é a roupa terapêutica.  É uma vestimenta que pode acompanhar a moda e que proporciona conforto e praticidade.

Já há modelos comercializados para alguns problemas médicos. Um dos mais vendidos é a calça que absorve a urina. Utilizado principalmente por homens VIPPES depois de retirada de próstata ou cirurgia de bexiga que deixaram incontinência urinária como efeito adverso.

Também as mulheres que retiraram parcial ou totalmente as mamas contam com “soutiens” especiais que tornam improvável a identificação corretiva.

Nas dificuldades ortopédicas, a disponibilidade já é ampla e braços, pernas robóticas ou próteses são “vestidas” com elegância e conforto físico e psicológico.

Alguns experimentos têm sido feitos na administração de substâncias medicamentosas através do vestuário e esse parece ser um campo muito vasto para novas e formidáveis possibilidades.

Provavelmente os VIPPES terão disponíveis nos próximos anos uma versátil “moda terapêutica” composta por novidades indispensáveis aos milhões de membros dessa classe etária em expansão contínua.

Exemplos:

– luvas terapêuticas que “administram” em espaço de tempo programado, antiinflamatórios ou analgésicos para as mãos com artrose ou doenças que afetam os músculos ou ligações nervosas dos dedos;

– bonés ou chapéus que administram continuamente hormônios e substâncias indicadas para manter ou estimular o funcionamento das glândulas capilares;

– meias com tecido especial que cura irritações, alergias, suores excessivos e micoses. Alguns modelos podem ter ação específica em fungos e na desidrose;

– cuecas e calcinhas elaboradas com fibras e resinas que “tratam” de problemas alérgicos causados por alterações no “ph” da urina, bem como, eliminam odores excessivos das áreas genitais. Modelos especiais podem proporcionar combate a bactérias e infecções superficiais da genitália masculina e feminina de VIPPES com imunidade reduzida;

– camisas e blusas com dispositivos que permitem a aplicação programada, através de minúsculas agulhas nas mangas, de medicamentos para vários tipos de problemas médicos, como atônicos cardiovasculares, controladores de colesterol e triglicérides, betabloqueadores, antiasmáticos, controladores da diabetes, etc.

– cachecóis ou lenços de pescoço para tratamento de dores de garganta, artrose cervical, inflamações glandulares, etc.

– camisetas com ação terapêutica diversificada e com programas de liberação controlada para diversas áreas do tronco nos casos de pneumonia, enfisema, tuberculose, cálculos renais, cicatrização de ferimentos e fraturas de costelas, etc.

– bandanas para uso na cabeça, pescoço ou braços. Originalmente a bandana foi usada para proteger o pescoço do suor e da poeira, portanto, uso preventivo para evitar doenças.

Além desse objetivo, as bandanas poderiam se tornar um acessório conveniente e imprescindível para os VIPPES se for utilizadas na administração de medicamentos.

Os fabricantes de medicamentos e de produtos de uso terapêutico podem começar a pensar no vestuário e na moda como um dos grandes mercados de administração terapêutica no mundo dos VIPPES.

F. Aristóteles Filho

Compartilhe.

Leave A Reply