- 05 de abril de 2019

“VIPPES”: megamercado imobiliário

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A expansão da população de VIPPES (50 anos em diante) conduz para um “boom” imobiliário jamais imaginado, inclusive no setor de reformas e adaptações nas características estruturais e arquitetônicas externas e internas.

predios3O tema ainda está sendo tratado como nicho de mercado e raras empresas dedicam projetos encorpados para ideias e soluções. Uma das exceções é a Tecnisa (www.tecnisa.com.br) com o projeto “Construindo com Consciência Gerontológica”.

A empresa, que atua no mercado imobiliário de qualidade e contando com um Gerente de Marketing atualizado – Romeo Deon Busarello, também professor na Escola Superior de Propaganda e Marketing (www.espm.br) – decidiu investir no que estava deixando de ser um nicho para se transformar no maior mercado em expansão no País.

A Tecnisa, apoiada em profissionais reconhecidas e notoriamente competentes no tema, como  – Naira Dutra Lemos, gerontóloga e professora de gerontologia para geriatras, com larga convivência com idosos (Coordenadora do Programa de Assistência Domiciliária ao Idoso PADI/UNIFESP, também Coordenadora da Especialização em Gerontologia/UNIFESP, e Docente do Programa de Mestrado Profissional em Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social / UNIBAN – Brasil) – e também Patrícia de Campos Valadares, (arquiteta especializada em projetos que atendem a necessidade de pessoal de mais idade) – realizaram pesquisas e ouviram a opinião de compradores e usuários. O primeiro edifício com projeto que atende também as necessidades dos VIPPES de mais idade foi comercializado em 2009 e a Tecnisa mantém o diferencial nos projetos atuais em execução.

Como funciona o projeto da Tecnisa?

O interessado em adquirir uma unidade com Consciência Gerontológica comunica-se com a empresa e toma conhecimento do projeto. O contato pode ser feito através da Internet – www.tecnisa.com.br/gerontologia . O interessante é que um edifício novo apresenta características que o tornam de uso multietário. As áreas de uso comum podem ser utilizadas por moradores de qualquer idade.

Todos estarão sendo bem atendidos:  áreas de lazer, incluindo piscina, são executadas com recursos logísticos e arquitetônicos que aliando beleza, modernidade e tecnologia gerontológica, permitem que um VIPPES de 80, 90 ou centenário possa aproveitar as delícias de um dia de sol. Eliminam-se ou reduz-se áreas em planos que exigiriam escadas ou rampas de grande inclinação e, assim,  a mobilidade de pessoas com dificuldades de locomoção fica garantida.

Nas áreas residenciais, banheiros, principalmente, recebem uma atenção especial em razão das possibilidades de quedas que trazem sempre sérias consequências conforme estudos e pesquisas demonstram – assunto que a gerontóloga Naira Dutra Lemos conhece como a palma da mão.

Naturalmente, cada interessado poderá tomar conhecimento das várias opções de materiais e designs que melhor atendam suas expectativas e sonhos de morar bem e com muita segurança em todos os aspectos. Não adianta viver em um edifício tecnologicamente fantástico mas sem a consciência gerontológica porque um acidente na área privada ou comum poderá levar a uma deficiência irreparável ou mesmo ao óbito.

O valor de projetos como o descrito torna-se ainda mais apreciado quando se constata que, em menos de quarenta anos, os VIPPES serão quase 50% da população brasileira e esta previsão já não pode mais ser alterada para menos.

Assim, além dos novos projetos imobiliários que terão forçosamente de levar em conta o envelhecimento populacional, também o setor de reformas precisa urgentemente se programar com competência para adaptar parte dos imóveis atuais – parte dos quais são de construção recente – ao novo perfil etário do mercado que surge. Para as construtoras, empresas de projetos imobiliários e empreiteiras de reformas, o “boom” já começou e quem apresentar o melhor “know-how” vai conquistar um mercado fabuloso. Mas tem que haver urgência, pois a cada dia mais de 4 mil pessoas engrossam a classe dos VIPPES. É muita gente! Gente que pode e quer viver mais tempo com mais segurança.

E para não esquecer: evitar quedas e acidentes com VIPPES é garantir o equilíbrio social do País, porque os VIPPES, cada vez mais nos próximos anos, serão mão de obra imprescindível para sustentar a produção e a economia.

Germano Hansen Jr.

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