Certos veículos que conduzem grande quantidade de pessoas reduzem os bancos ao menor tamanho possível. Jovens ainda conseguem se encaixar em qualquer espaço. Apertar VIPPES, porém, é um problema que precisa ser melhor solucionado.
Os bancos apertados são encontrados em ônibus, aviões, vans, navios e praticamente em qualquer veículo de transporte.
Qual o motivo de aceitar isso? Economia?
Alguma coisa está errada na avaliação do tema. A ideia de espremer o ser humano não pode ser originada no exemplo da lata de sardinha. O fato de superlotarem veículos para maior faturamento não pode ser considerado como saudável. Um veículo é desenhado para conduzir durante certo tempo uma determinada quantidade de seres humanos em condições confortáveis. Esta é a equação correta e condizente com o valor do homem. Qualquer coisa fora disso é agressiva ao espírito que deve nortear as relações humanas.
Em condições circunstanciais é possível aceitar medidas que contrariam a lógica. O que não pode e não deve ocorrer é a banalização da exceção.
Na verdade, nem para VIPPES, nem para jovens e crianças, deveria ocorrer a superlotação em veículos de transporte. Todo ser humano sai prejudicado dessa cruel condição.
Dá para concluir, portanto, que a questão não é reduzir cada vez mais o tamanho dos bancos, poltronas, cadeiras, mas sim preservar o espaço mínimo para garantir a dignidade dos usuários de veículos de transporte coletivo.