No século passado até se poderia imaginar a contratação de um serviço de “Contadores de Histórias” para VIPPES nos asilos (casas de repouso), nas cadeiras de rodas ou nas camas de hospitais. Hoje são os VIPPES que contam Histórias.
Muitos novos serviços deverão ser criados para atender a nova e crescente classe dos novos VIPPES. (Pode parecer que estamos empregando demais a palavra novos ou nova, mas a realidade é essa mesma).
Os serviços já existentes como Cuidadores, Fisioterapeutas, Enfermeiros, Barbeiros vão continuar e o problema vai ser a disponibilidade em quantidade adequada para atender demográfica da classe.
Mas a preocupação agora é com os serviços que ainda não existem e que se tornarão parte do processo de metamorfose etária.
Como exemplo, podemos imaginar como muitos VIPPES desejarão escrever suas memórias de vida, suas ações no mundo louco do século XXI e suas aventuras na disputa de um lugar na sociedade eletrônica.
Os VIPPES terão muito o que contar. Alguns digitarão, outros ditarão nos programas mais avançados.
Mas e os VIPPES que desejarem mais do que a tentativa amadora de escrever? E aqueles que quiserem efetivamente participar no mundo da literatura, da dramaturgia, da arte, dos espetáculos?
Há serviços especiais para eles? Onde? Quem? Como?
Os mais perspicazes elaborarão as respostas e saberão como aproveitar bem o novo mercado que está se abrindo inexoravelmente.
