- 07 de abril de 2019

Um Cassino em Domicílio

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Quando as autoridades proibiram o funcionamento das casas de bingo em muitas capitais e cidades do País, inclusive em São Paulo, muitos VIPPES tiveram vontade de derrubar os governos constituídos porque ficaram sem a distração das tardes.

Não é brincadeira, não!

A grande maioria dos frequentadores vespertinos das casas de bingo eram VIPPES, incluindo nonagenários. Isso mesmo! VIPPES de mais de noventinha primaveras.

Quando as casas foram fechadas, esses milhares de VIPPES perderam um local de alegria, de encontro com amigos e amigas, de uma chance de se sentirem vivos, atuantes, decidindo a dose de emoção que os fizessem sentir a felicidade de estarem vivendo!

Todos sabem que VIPPES gostam de jogar um baralho, seja pif-paf, tranca, buraco ou trucoum_casino_a_domicilio_divulgacao

Ninguém duvida que os maiores contraventores do “Jogo do Bicho” no Brasil inteiro, são VIPPES.

VIPPES gostam de “fazer uma fezinha”. VIPPES têm fé na vida, em si próprio e sabem que um joguinho distrai, mantém a mente em atividade e propicia as boas relações pessoais.

VIPPES que terminaram a existência em uma roda de pôquer, sorriam felizes porque estavam vivendo a emoção do contato com amigos muitas vezes de várias décadas de vida.

É preciso que se encontre uma substituição para as casas de bingo eletrônico, para os “chalés” fechados, para os cassinos clandestinos que exploram VIPPES e não VIPPES.

É preciso criar empresas comerciais de serviços que levem os “cassinos” para os condomínios, para as residências de VIPPES que querem fazer de suas tardes uma emoção inocente e renovável. A “taxa de administração” poderia ser interessante para  ajudar muita gente a pagar faculdades e manter sonhos que um dia, talvez, também sejam obtidos na vitória com uma canastra real no campeonato de tranca para a classe dos 90.

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