Os Shoppings se tornaram paraísos de compras para redes de lojas e empresas de grande porte. Mas estão se tornando trogloditas no tratamento dos VIPPES. Reservam áreas mínimas para uma população que cresce a cada mês.
Os Shoppings tiveram que reservar vagas para o estacionamento de VIPPES de 60 anos em diante, mas não controlam os ocupantes dessas vagas.
Nas áreas de compras a situação é pior porque não existem facilidades para os VIPPES. É como se a população fosse composta apenas por crianças e jovens e alguns adultos
perdidos no espaço errado.
Os Shoppings em sua quase totalidade em todo o País parecem desconhecer a transição etária em processo no País. Nada indica que mesmo as novas unidades estejam preocupadas ou pelo menos atentas à mudança profunda no mercado consumidor.
Lojas, produtos, atendimento, recreação, lazer, alimentação com tratamento completamente contraditório ao interesse dosVIPPES.
Planejamento estratégico parece ser apenas uma matéria de algum curso de economia e administração de alguma faculdade amadora.
O que será que os donos e os fornecedores imaginam o que vai ser o amanhã?
Será que acham que vão readaptar os shoppings em um passe de mágica?
Será que pensam que áreas de lazer, de serviços, de alimentação, de atendimento médico, de estacionamento, de relacionamento poderão ser implantadas como se fossem mágicas?
Será que consideram que preparar atendentes, lojistas, balconistas, seguranças e funcionários em geral que trabalham em shoppings, pode se realizar como se fosse apenas uma promoção de Natal?
Seria bom avisar ao pessoal que vive dos Shoppings que o mercado consumidor na mais veloz expansão é o dos VIPPES.
Germano Hansen Jr.
