Quando surgiram os Shoppings, o estacionamento gratuito foi um ou talvez o mais importante fator de sucesso para essa nova modalidade de comércio. Nos últimos tempos, estacionamento se tornou um produto contra os Shoppings.
Atualmente, verifica-se que os estacionamentos tornaram-se um produto que “arranca” dinheiro dos consumidores que iriam gastá-lo nas lojas. Pode ser feita uma simples conta: 5.000 veículos por dia a R$ 15,00 por veículo em média, somam R$ 75 mil. Em um mês serão R$ 2.250.000,00 que não irão para as lojas que sustentam os Shoppings. Ficam para os estacionamentos normalmente cedidos para empresas terceirizadas sob a forma de locação com alguma participação destinada aos lojistas.
E o tratamento que os consumidores dos Shoppings recebem dos estacionamentos? Parecem duas organizações autônomas: nos estacionamentos os usuários são tratados como invasores, principalmente os VIPPES que não conseguem ter as suas vagas demarcadas sendo respeitadas. Os estacionamentos consideram que basta demarcar com tinta as vagas e pronto: que se virem.
Sem falar em alguns estacionamentos que mais parecem desafios lúdicos para motoristas em teste. Espaços mínimos onde não há espaço nem para abrir as portas para sair do veículo ou corredores onde motos precisam saber manobrar.
E os VIPPES serão a classe que mais vai ter dinheiro para fazer compras. Em um futuro que já começou. Mas será que vão definir os Shoppings como a preferência para compras? Quais os serviços que recebem dos Shoppings?
