VIPPES gostam de comer bem e um passeio saboroso é visitar um bom restaurante, com bons preços, pratos saudáveis, bom atendimento e fácil de encontrar; sem escadas, sem labirintos!
VIPPES, em sua maioria, apresentam boa saúde, mas a idade costuma cobrar alguns preços: hipertensão, diabetes, artrite e artrose, reumatismo, problemas nos joelhos, nas juntas, redução da visão e outros senões.
Faz parte do processo natural de amadurecimento do ser humano. Naturalmente, as deficiências serão inevitáveis, mas em graus diferentes de pessoa para pessoa. Fatores genéticos exercerão forte impacto e o padrão de vida outro tanto.
Alguns VIPPES terão que enfrentar uma diabetes enquanto outros padecerão de reumatismo. Outros tantos lutarão contra deficiência na visão.
Poucos terão um conjunto completo de patologias.
Locomoção é um aspecto que se destaca na classe dos VIPPES. A maioria dos VIPPES a partir dos sessenta anos se vê às voltas com patologias que tornam mais difícil subir ou descer escadas, rampas ou ladeiras.
Torna-se um dissabor ir a um restaurante e encontrar uma monstruosa escada de 3 a 20 degraus (porque para quem tem problemas de joelho, de coração, de pulmão, de quadril, de fêmur, de flebites, etc. dois, dez ou vinte degraus significam uma barreira ou um teste de resistência).
Assim, não bastassem as massas, saladas e tulipas do “Specialitá”, em Moema, na Alameda dos Arapanés, 1005, fone 3473-3493 serem deliciosas, o restaurante funciona no nível térreo, sem escadas, sem rampas, sem nada que possa atrapalhar a locomoção de entrada e de saída. E atendem bem os VIPPES.
Será que poderá ser montada uma “Cartilha para instalação de restaurantes para VIPPES”?
Germano Hansen Jr.