As redes de “fast-food” se tornaram uma referência do mundo atual. Idolatradas por crianças e adolescentes, atende ainda parte do público de adultos jovens e pais. E para os VIPPES?
O problema das redes é que os VIPPES não apresentam as características mais adequadas para se tornarem clientes delas. Crianças gostam dos brinquedos e das promoções que as divertem. Os adolescentes as utilizam como ponto de encontro e aproveitam para gastar pouco na alimentação e refrigerantes. Pais e adultos vão acompanhar os filhos e acabam comendo porque não sobra alternativa.
Há exceções, mas VIPPES não frequentam redes de “fast-food”. Interessante saber o que acontece.
Pode haver várias razões e este artigo não pretende ser uma crítica positiva ou negativa para esses estabelecimentos, mas é possível identificar uma daquelas que constrange os VIPPES: pressa!
Os atendentes são treinados para trabalhar com rapidez máxima. São premiados para isso.
VIPPES não gostam de pressão na hora de decidirem o que vão comer. Gostam de analisar, verificar direito o que existe, o que desejarão e o que poderão comer.
Os atendentes demonstram impaciência e o clima de satisfação acaba para os VIPPES antes de saborearem a primeira batata frita que for colocada na bandeja. Por sinal, esta é outro fator de restrição. Como carregar bandejas, disputar lugar, pouca iluminação, muitas lojas com escadas, cadeiras desconfortáveis?
Bandejas poderiam ter o fundo transparente. Facilitaria um pouquinho mais.
Mas retornemos à pressa.
Os atendentes precisam ser rápidos para darem conta das filas que se formam nas horas de “rush”. Como atender VIPPES sem pressa? Como atingir as metas quantitativas de atendimento com VIPPES “sabotando” os resultados?
É um dilema dos “fast-foods”.
O que fazer? Como combinar VIPPES, “fast-foods” e pressa?
É um bom tema para os empreendedores que quiserem disputar o maior mercado em expansão deste século.
Wolfgang K. L.