- 07 de abril de 2019

Desconforto em Restaurantes

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Há alguns restaurantes e bares com muita fama e “prestígio”. O defeito é não estarem preparados para receberem VIPPES. Escadas complexas, ar-condicionado polar, sem estacionamento e sem “vallets”. Discriminação? Negligência? Ou o quê?

desconforto_em_restaurantesNa maioria dos jornais, revistas, televisão, Internet e outras mídias, chegam a ser maçantes os comentários e opiniões sobre os “ótimos” restaurantes que existem em todas as partes do País e no mundo.

Pratos fantásticos, carta de vinhos de fazer inveja à Dionísio (da mitologia), temperos da Arábia (?), sobremesas celestes e atendimento VIP. Aqui é que não deve haver confusão com VIPPES. O atendimento pode ser VIP mas não para VIPPES.

Outra noite, em frente a um prestigiado restaurante na Alameda Santos (SP), o porteiro não deixou que o carro importado parasse em frente para que as clientes descessem. Apesar da argumentação, indicou já com rispidez que havia uma garagem adiante para facilitar a entrada no restaurante.

A surpresa foi deixar o carro na garagem e verificar que, para alcançar o piso do restaurante, era necessário subir uma escada com 38 degraus. Só que duas das passageiras eram VIPPES com 71 e com 94 anos e incapazes de subir escadas. O restaurante “esclareceu” que não podia fazer nada porque o DETRAN não permitia estacionar na porta “nem para descer passageiros”. Completou com a alegação que não havia elevadores e o máximo que poderiam fazer era sugerir que as VIPPES subissem a rampa de veículos  (a 45º), com o piso molhado e que andassem 50 metros na chuva para alcançar a entrada do restaurante.

Parece coisa de doido. Metade dos frequentadores naquela noite eram VIPPES. Não havia mais que 40% da lotação. Metade eram VIPPES e destes, boa parte não voltará mais lá. As clientes daquela noite com certeza.

G. Hansen Jr.

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