Tudo muda! A humanidade se modifica a cada dia. O envelhecimento etário traz mudanças substanciais, inclusive, nas relações humanas porque altera o poder das classes sob o ângulo demográfico. Bancos vão mudar!
Terão que modificar a maneira através da qual são classificados os VIPPES no planejamento de todas as suas atividades, desde a arquitetura de suas agências e equipamentos até a estrutura e natureza de seus serviços e produtos.
Precisarão admitir VIPPES para trabalharem em seus quadros. Essa já será uma mudança inadmissível até então. Bancos são especialistas em trabalharem com jovens em suas centenas de estabelecimentos pelo País.
Só que os jovens diminuirão de participação na composição etária e os equipamentos eletrônicos não os substituirão na totalidade. Haverá lugar, e muitos, para VIPPES.
E os principais clientes serão VIPPES também!
Mas não serão apenas os principais em possibilidades econômico-financeiras, mas também será a maioria da clientela.
Quer dizer: os VIPPES serão os mais importantes clientes dos Bancos. Não é pleonasmo, não! Serão efetivamente os mais importantes entre os importantes.
Qualquer dúvida pode ser esclarecida com o auxílio dos dados publicados pelo IBGE em seus vários e excelentes levantamentos sobre características da população brasileira e as projeções para os próximos anos.
Estão os Bancos trabalhando com esses números? Estão se preparando estrategicamente para manter seus clientes VIPPES e abrir portas e portões para os milhões de novos VIPPES que estarão chegando como ondas tsunâmicas? Os Serviços serão adequados?
O tratamento humano será condizente com a importância que os VIPPES terão?
O pensamento será o de considerá-los como VIPPES (que reflete o conceito sugerido pelas Nações Unidas de “envelhecimento ativo”)?
Se ainda não mudaram, os melhores Bancos vão mudar porque os Bancos bem sucedidos sempre significaram Bancos que souberam identificar corretamente com quem estava o dinheiro.
Germano Hansen Jr.
