Cada vez mais os VIPPES estarão dispostos a frequentar academias, clínicas e estabelecimentos que proporcionem melhoria das condições orgânicas. Mas não querem ficar nas mãos de incompetentes e oportunistas.
A dificuldade que precisa ser vencida é a proliferação de empresas que se dedicam a promover melhoria na capacidade orgânica e acabam criando problemas de saúde inesperados e incapacitantes.
Isso tem acontecido porque alguns “empreendedores” querem aproveitar a onda ou maré do aprimoramento físico para montar verdadeiras indústrias do exercício.
Interessados esperançosos em melhorar a saúde vão à procura de resultados satisfatórios e encontram “profissionais” com pouco preparo e, principalmente, alheios ao entendimento das reais necessidades e possibilidades de cada pessoa.
VIPPES pertencem a uma classe especial de pessoas que apresentam uma decadência esperada da atividade física em geral. A idade vem com um desgaste na máquina corpórea e exercícios que na juventude eram realizados sem qualquer restrição, tornam-se contra-indicados na presença de alguns problemas.
Caso que ilustra a situação é o desgaste de cartilagem nas articulações, principalmente no joelho. Mulheres e homens VIPPES, a partir dos 50 anos (ou mesmo um pouco antes) começam a demonstrar redução na espessura e regeneração do tecido cartilaginoso.
Dietas, medicações e determinados cuidados nos movimentos podem melhorar ou retardar os sintomas. Em casos mais graves, só a cirurgia pode prolongar a qualidade de vida.
Nesses casos que envolvem boa parte dos VIPPES, os exercícios físicos devem ser mantidos para que não haja outros prejuízos ao funcionamento da máquina orgânica, mas eles precisam ser realizados com técnica adequada e levando em conta as dificuldades estruturais de cada um.
A avaliação médica é fundamental e o fisioterapeuta tem que acertar com o médico o que será mais indicado para cada VIPPES em particular.
G. Hansen Jr.
