- 04 de abril de 2019

Brasil é 31º de melhores países

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Em ranking liderado pela Suécia, Brasil aparece como o 31ª melhor nação para VIPPES viverem com saúde, tranquilidade e segurança. Entre os latinoamericanos, o País perde para Argentina, Chile e Uruguai.

brasil_pode_desaparecerLançado em outubro, mais exatamente no Dia Internacional do Idoso, o primeiro índice global que mede a qualidade de vida de pessoas longevas coloca o Brasil na 31ª posição, de um total de 91 países, entre as nações que apresentam as melhores condições de vida para esta faixa etária da população. As informações estão no Global AgeWatch index, desenvolvido em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP)

A primeira colocada no ranking geral, a Suécia, possui nota total de 89,9, de um máximo de 100. O Brasil conquistou 58,9. Lá, critérios de saúde, economia, emprego e educação e um ambiente que promove oportunidades e bem-estar para a população acabam beneficiando os Vippes.

O País se destaca na classificação à frente dos outros BRICs. Bem próxima está a China, na 35ª colocação, mas Índia e Rússia se distanciam com as 73ª e 78ª posições, respectivamente. Já na América do Sul, o Brasil está atrás de Chile (16º), Uruguai (23º) e Argentina (26º).

O item em que o Brasil mais se destaca é a segurança de renda, alcançando o impressionante 12º lugar geral neste quesito. O relatório destaca que 92,7 % da população brasileira com mais de 65 anos recebe alguma forma de pensão. A taxa de pobreza entre as pessoas acima de 60 também é considerada baixa, com 6,1%. Diante destes números dá para imaginar o que acontece  com os mais de 50 anos.

Do lado oposto, os piores indicadores apresentados pelo País são os da categoria emprego e renda, fazendo amargar o 68º geral. Apenas 21,1% da população acima de 60 anos tem ensino superior e a taxa de emprego da população com idade entre 55 e 64 anos é de 53,9%.

O estudo usa 13 indicadores em quatro grandes áreas para classificar como as economias do globo lidam com o envelhecimento de sua população. São considerados fatores como renda, saúde, emprego e educação e ambiente propício.

O relatório estima que até 2050, 29% da população brasileira terá 60 anos ou mais.

Mona C Cury

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