Uma das melhores fontes de dados para conhecer o mundo dos VIPPES é a literatura técnica. Muitos livros são publicados anualmente e se tornam parte fundamental de um Banco de Dados valioso.
A Scortecci Editora publicou em 2013 duas obras que apresentam os VIPPES sob ângulos diferentes.
A primeira é “As Novas Sessentonas” das autoras Regina Pompeu e Rita Figueiredo e Convidadas.
Trata-se de uma coletânea, em que as sessentonas e suas convidadas, de diferentes faixas etárias, se apresentam completamente à vontade para “abrir a Caixa de Pandora” de seus corações, suas memórias, suas “artes”, suas vidas. Um conjunto de textos que, nos mais variados tons e estilos, vêm contribuir para a desconstrução dos padrões e preconceitos que rodeiam e denigrem a maturidade e a velhice femininas.
A Importância desse tipo de obra é a base real em que ela se constrói. Depoimentos de mulheres que não se intimidam com os rótulos e não aceitam condicionamentos baseados em impressões retrógradas e provavelmente subordinados a interesses comerciais.
Quem quiser ter sucesso na nova sociedade em veloz envelhecimento precisa romper os conceitos efetivamente velhos e enxergar a nova realidade com visão otimista. Não é preciso nenhum esforço para isso porque o mundo dos VIPPES é efetivamente mais saudável. Basta conhecer melhor os VIPPES e obras como “As novas Sessentonas” conseguem fazer isso.
Outro trabalho muito importante é “Atividade Física Para a 3ª Idade”, de Guilherme Berbert e Katia Jorgeti, ambos formados em Educação Física e atuantes em projetos direcionados para VIPPES em instituições públicas.
Atividade Física Para a 3ª Idade tem o objetivo de começar a discussão a respeito dos métodos de atendimento aos idosos. Começar perguntando o que eles sentiam e quais efeitos eles percebiam quando praticavam atividades físicas. Neste texto, conciso e simples, houve o propósito essencial de apresentar os fundamentos teóricos que subsidiaram as atividades desenvolvidas para o atendimento à terceira idade, registrar os procedimentos que foram realizados e mensurar os resultados, dando um enfoque na percepção do idoso a respeito dos efeitos do programa de atividade física na vida dele.
Todos os pesquisadores que quiserem se aperfeiçoar no conhecimento dos VIPPES terão obrigatoriamente que se preocuparem com a atividade física. Parte dos VIPPES terá a atividade física como a principal ou até única terapia para a manutenção da qualidade de vida.
Mesmo para aqueles que nunca a praticaram, a atividade física passa a ser um condicionador de longevidade e não há nenhum VIPPES que não queira viver mais e muito. Naturalmente é crucial que a atividade física seja exercida de forma orientada sob padrões testados e praticados em larga escala.
O livro é mais uma faceta do perfil dos VIPPES que vai servir de base para a construção da nova sociedade “envelhecida”. (é sempre bom relacionar esse “envelhecida” com uma garrafa de um bom vinho).
Observação: O Portal VIPPES Negócios prefere chamar as pessoas de cinquenta anos em diante de VIPPES e não de terceira ou melhor idade e outros eufemismos que visam “esconder” uma realidade maravilhosa que é o poder da idade
J. Mark Torrence
