O Estatuto dos VIPPES, formalmente denominado “do Idoso” completou 9 anos de vigência em 1º de janeiro de 2013. Lei mais importante para os VIPPES, merece comentários sempre.Vale a pena destacar alguns artigos.
O Portal VIPPES Negócios considera que o tratamento adequado para os VIPPES passa obrigatoriamente pela mudança nos nomes que apresentam conotação negativa.
Não há como negar que as palavras “idoso”, “velho”, “da terceira idade”, sexagenário e outras de significado similar, apresentam a conotação de se referir a pessoas em fase terminal de vida, geralmente doentes, aposentados, dependentes da boa vontade de parentes e do Estado.
Parte desse conceito se justificava por algumas razões então existentes:
- pessoas que representavam parcela reduzida da população em razão de alta taxa de mortalidade;
- porcentagem elevada de doenças incapacitantes naqueles que ultrapassavam a idade média de vida;
- ausência de cuidadores, recursos tecnológicos, médicos especializados e disposição para aceitar as dificuldades por parte de parentes;
- falta de atenção estatal para atender as necessidades mais comuns desse grupo social.
De certa forma, os “rótulos” então utilizados, identificavam de forma inequívoca os indivíduos que deveriam ser vistos como “terminais” a curto prazo e que não mereciam uma preocupação maior. Com certeza eram notadas exceções aqui e ali e nada mais.
Agora temos uma realidade completamente diferente e que se instala com uma rapidez pouco observada no caminhar da História. Os VIPPES chegaram com velocidade inesperada.
A pirâmide etária tão bem desenhada em 1980 no Brasil, já não existe mais. Menos de três décadas explodiram a construção que parecia cristalizar-se por mais um século.
Os VIPPES chegaram e vão tomar as posições antes ocupadas pelos jovens que vão começar a se preocupar com a sua própria substituição. Os VIPPES se transformam no futuro econômico, no futuro da mão de obra especializada, no futuro do pensamento de novas realizações e da busca da maior aspiração do Homem: a Imortalidade.
Não se pode mais usar para essas pessoas que estão mudando a composição etária e que reduzem consistentemente a taxa de mortalidade e se tornam de um dinamismo exemplar para as gerações em minoria, as palavras que queriam dizer o contrário e que não passam de anacronismo de uma sociedade em fermentação.
Hoje são os VIPPES que se orgulham em serem VIPPES e que até poderão se preocupar em cuidar de um contingente cada vez mais reduzido de velhos, idosos e sobreviventes de uma terceira idade que desaparece na fumaça dos tempos.
O Portal VIPPES Negócios vai comentar sempre o Estatuto dos VIPPES, uma conquista que ainda está na infância. Precisamos, entretanto, rebatizar o Estatuto com nome de Estatuto dos VIPPES 60, a nova classe das pessoas com 50 anos em diante e cujos membros contam com uma legislação especial a partir dos 60 anos.
G.Hansen Jr.
