Novas pesquisas sobre regeneração molecular e células-tronco acontecem formal e informalmente em muitos laboratórios no mundo todo. Sem alarde! O acesso à imortalidade será só para VIPPES ricos ou será uma conquista de todos?
As pesquisas que visam objetivamente a imortalidade já se desenvolvem desde os primórdios da ciência com método.
Alquimistas, feiticeiros e cientistas estão sempre buscando, de uma forma pública ou confidencial, realizar experiências com plantas, animais e provavelmente seres humanos tentando prolongar a vida.
Nessa linha de estudos e realizações foram descobertas novas drogas e substâncias que modificam as características originais das células vivas e propiciam meios de ataque e defesa contra a eliminação da vida.
A tuberculose, a lepra, a úlcera, a cólera, a poliomielite, os cálculos renais e biliares, centenas de tipos de cânceres e milhares de problemas que reduziam o tempo de vida e enchiam os cemitérios de pessoas que não chegavam à classe dos VIPPES, foram praticamente debeladas. A determinação de manter a vida leva a idade média aumentar substancialmente de ano a ano.
Mas o que fica claro também é que o acesso à tecnologia, que permite vencer a morte nos muitos rounds do combate sem fim, diminui à medida que a imortalidade se torna um produto de valor mais elevado.
Os pesquisadores contratados pelas empresas que se dedicam aos trabalhos científicos teóricos e experimentais já são orientados a manter sigilo sobre os resultados e, principalmente, sobre os custos envolvidos.
Percebe-se que se criam barreiras religiosas e políticas contra certas experiências rotulando-as como imorais, amorais ou, no mínimo, não éticas e atentatórias contra a natureza. Instala-se assim uma barreira que coloca as experiências como desafiadoras das leis da sociedade e, portanto, com um elevado risco de crime daqueles que as conduzem. Basta isto para justificar um acréscimo exponencial nos custos dessas pesquisas: o “custo do risco de crime contra a imagem planetária ética”. Um custo fabuloso, impossível de ser calculado em euros ou dólares
Um custo que uma centena ou um milhar de pessoas poderão pagar. Um custo que Bill Gates ou Steve Jobs (se vivo estivesse) poderiam pagar com folga. Um custo que Gisele Bündchen poderia pagar. Um custo que Merkel, Berlusconi, Obama e Putin poderiam pagar, um custo que os potentados dos países da OPEP poderiam pagar.
Ora, para que colocar uma tecnologia que oferece a imortalidade a bilhões ou milhões de seres humanos se um milhar deles mantém a maior parte da fortuna do planeta? E esse milhar, na surdina, na calada das reuniões secretas, farão de algumas dezenas de cientistas e empresários privilegiados, também novos bilionários imortais.
É a Economia da longevidade. Seletiva. Democrática para quem tem a moeda forte de um Estado virtual cujo símbolo é o cifrão e o passaporte é com destino à Eternidade na companhia de Deus, se Ele quiser.
O Portal VIPPES Negócios defende a continuidade e a liberdade de todas as pesquisas com células-tronco no mundo inteiro e advogará sempre o direito à imortalidade. Mas também vai lutar pelo direito dos VIPPES terem a oportunidade e possibilidade de acesso às novas conquistas da ciência e da tecnologia.
Germano Hansen Jr.
