O envelhecimento populacional depende de um esforço coletivo para se tornar uma oportunidade de “remodelação” da sociedade. A liderança na avaliação das providências a serem tomadas está na Universidade.
Quando se analisa as forças atualmente envolvidas não apenas no levantamento de estatísticas, mas também de informações detalhadas dos problemas criados pelo envelhecimento populacional é perceptível a importância da Universidade. Ainda que insuficiente em relação à extensão das consequências da transição etária são os trabalhos realizados por acadêmicos que, sob a orientação de professores e orientadores de grande experiência e dedicação que fornecem elementos de base para as soluções que deverão ser tomadas fora do mundo educacional superior.
Em todo o País é possível localizar equipes admiráveis de universitários e pós-graduados comprometidos com pesquisas detalhadas em várias áreas do conhecimento e da observação da vida prática. Impossível apontar todos os profissionais que, pela competência, poderiam receber elogios merecidos, mas é dever mínimo mencionar alguns exemplos para que, daqui em diante, consigamos montar um banco de dados de todos que conduzirão o processo de adequação do País à nova ordem etária.
Anita Liberalesso Neri, psicóloga, mestre e doutora em psicologia pela Universidade de São Paulo, livre-doente em educação, pesquisadora e professora na área de psicologia do envelhecimento e gerontologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Autora de cerca de 20 livros em colaboração com alunos de pós-graduação da Unicamp e de outras universidades brasileiras. Geraldine Alves dos Santos, psicóloga, especialista em gerontologia e doutora em psicologia. Coordenadora do curso de psicologia da Feevale de Novo Hamburgo, RS e professora do mestrado em Inclusão Social e Acessibilidade.
Andréa Lopes, cientista social, mestre em gerontologia e doutora em Educação pela Unicamp, professora na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, no curso de graduação em gerontologia. Suelma Inês Alves de Deus, assistente social, mestre em gerontologia social pela PUC/SP (Pontifícia Universidade Católica), professora da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul (SP).
Marcelo Cortes Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas e da EPGE – Escola de Pós-Graduação da mesma Fundação Getúlio Vargas.
Johannes Doll, pedagogo, teólogo, especialista em gerontologia é professor adjunto da Faculdade de Educação da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e do Programa de Pós-Graduação em Educação onde coordena o Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento.
Andréa Moraes Alves, doutora em antropologia e professora adjunta da Escola de Serviço Social da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Ruth Gelebrter da Costa Lopes, psicóloga, doutora em saúde pública pela Universidade de São Paulo, vice-coordenadora e docente do Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia da PUC/SP além de pesquisadora do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Vicente de Paula Faleiros, assistente social, Ph. D. em sociologia, pesquisador do CNPq e da Universidade de Brasília e também é professor de mestrado em Gerontologia na Universidade Católica de Brasília (DF).
Ana Amélia Camarano, economista com pós-doutorado em demografia na Nihon University do Japão e é docente na Escola Nacional de Ciências Estatísticas e pesquisadora do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Maria Lucia Lebrão, professora titular do departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e coordenadora do Estudo SABE (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento). Yeda Aparecida de Oliveira Duarte, professora livre-docente da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo e pesquisadora do Estudo SABE (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento).
Maria Eliane Catunda de Siqueira, assistente social, mestre em Gerontologia é professora nas áreas de Políticas Públicas e Gerontologia e coordenadora do Núcleo de Estudos de Envelhecimento da PUC/MG (campus Poços de Caldas). Dr. Manoel Bonfim Braga Junior, professor da Faculdade de Medicina do Ceará. Dra. Maria José Soares Mendes Giannini, professora titular da Faculdade de Ciências Farmacêuticas do Departamento de Análises Clínicas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Atualmente é Pró-Reitora de Pesquisa da UNESP.
Faz parte do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Inovação Farmacêutica INCT_if, exercendo a coordenação de atividades de apoio à gestão e articulação.
Marcelo Valente, mestrado pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), médico assistente do setor de Geriatria da Santa Casa de São Paulo, médico assistente do setor de Geriatria da Faculdade de Medicina do ABC. Maísa Carla Kairalla, mestre pela Escola Paulista de Medicina, geriatra pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, diretora científica da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SP 2012-2014, médica assistente do serviço de Geriatria e Gerontologia da UNIFESP.
Maysa Seabra Cendoroglo, geriatra pela AMB/SBGG e professora adjunta em geriatria pela UNIFESP.
Paulo José Fortes Villas Boas, professor doutor do departamento de Clínica Medica (Disciplina de Geriatria) da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP
Renato Moraes Alves Fabbri, professor assistente do departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Seção São Paulo, biênio 2012/2014. Valmari Cristina Aranha, psicóloga da Divisão de Psicologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP, mestre na Área de Saúde Pública na Faculdade de Saúde Pública da USP.
A relação poderia continuar quase indefinidamente. O Portal VIPPES Negócios irá divulgar os trabalhos gerados nos meios da Universidade que auxiliem o País a atravessar da melhor forma possível a transição etária sem que ela se transforme em um tsunami avassalador.
Germano Hansen Jr.
