- 07 de abril de 2019

Passeata da Próstata

0

Para que a Economia do País consiga manter uma estabilidade que pelo menos proporcione uma mínima qualidade de vida, os VIPPES masculinos precisam ter saúde e a próstata pode ser uma barreira.

candidados_vippesParece, entretanto, que agora já se delineia uma perspectiva excepcional para minimizar o problema.

A Folha de São Paulo publicou uma informação no dia 8 de janeiro deste ano de 2014 que pode ser a melhor do ano e talvez da década. A matéria foi assinada por Johanna Nublat, de Brasília.

Reproduzimos abaixo na íntegra os dois primeiros parágrafos:

Um parecer aprovado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) abre caminho para a utilização no Brasil de uma técnica menos invasiva para tratar o aumento benigno da próstata (hiperplasia), problema que atinge cerca de 50% dos homens com mais de 50 anos.

Trata-se da embolização das artérias da próstata, que pode servir como alternativa a medicamentos e a outros procedimentos cirúrgicos.

O procedimento foi desenvolvido por médicos do Hospital das Clínicas de São Paulo e o seu uso torna desnecessária uma cirurgia que parte dos homens faz e a maioria recusa. Também dispensa o tratamento por via medicamentosa.

Isso significa que uma técnica que resolve de forma muito mais simples e menos perigosa um dos maiores senão o maior problema de saúde masculina após os cinquenta anos é a notícia que poderia disputar a liderança com aquela que divulgou o Viagra.

Praticamente todos os homens terão um aumento da próstata a partir dos cinquenta anos (e para alguns o problema começa aos 40). Com certeza uma hiperplasia benigna da próstata é uma dificuldade menos grave que um câncer de próstata, mas os sintomas são similares e igualmente desconfortantes e até impeditivos de uma vida normal.

A próstata aumentada pode dificultar a eliminação da urina, pois ocorre uma compressão na uretra e a micção se torna dolorosa, lenta e deixando resíduo na bexiga que favorece a formação de processo infeccioso. Pode, em contrapartida também provocar crises de incontinência urinária exatamente em razão da pressão da próstata na uretra e bexiga. Obviamente as dificuldades acabam exercendo ação psicossomática e outros problemas de saúde florescem.

A maior parte dos homens não realiza consultas periódicas e não gosta de tratamentos e principalmente de cirurgias. Esse comportamento acaba criando uma situação de maior urgência quando o homem se vê impossibilitado de continuar vivendo e aí vai procurar um atendimento de emergência. Na maior parte dos casos, só a cirurgia é que acaba solucionando a dificuldade.

Na verdade se cria um círculo cruel: o homem não vai ao médico porque fica com medo de fazer cirurgia e acaba indo com urgência ao médico e tendo que enfrentar a cirurgia.

Se os homens tiverem a partir de agora um recurso que evita a cirurgia, resolve o problema e ainda dispensa medicamentos, a aceitação será praticamente total. A importância é a mesma que a litotripsia (quebra de cálculos renais) que substituiu a cirurgia aberta de extração dos cálculos renais e o cateterismo que substituiu parte de cirurgias de peito aberto para doenças obstrutivas cardíacas.

O que é importante é a presteza que precisa existir para que a nova técnica seja utilizada em todo o País sem demora.

O CFM – Conselho Federal de Medicina – já aprovou, conforme a notícia da Folha de São Paulo. Agora, o próprio CFM deve fazer até fevereiro a liberação definitiva desse procedimento.

É preciso que a classe médica e a indústria farmacêutica não criem obstáculos porque a nova técnica reduzirá a quantidade de cirurgias de próstata e de venda de medicamentos para hiperplasia benigna. A garantia da técnica é suportada por quatro anos de utilização em um dos mais conceituados hospitais e instituto de pesquisas no mundo, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo.

As autoridades públicas precisam estabelecer prioridade nas áreas administrativas da saúde para que a nova técnica seja autorizada o mais rápido possível.

Se já estivesse criado o Ministério da Transição Etária, essa técnica seria o primeiro grande trunfo para vencer o desafio criado pelo envelhecimento populacional. A sociedade precisa que todos os VIPPES homens sejam produtivos e a próstata deixa de ser um bicho papão da longevidade masculina.

Seria até o caso de fazer uma chamada geral para que todos os VIPPES de cinquenta anos em diante fizessem uma passeata na Avenida Paulista em São Paulo exigindo a liberação imediata da nova técnica. E suas mulheres poderiam acompanhar porque homem com dificuldades na próstata é dose demasiada para se aguentar em casa.

G. Hansen Jr.

Compartilhe.

Leave A Reply