- 07 de abril de 2019

Urgente: Alerta Etário

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Se o governo não criar um Ministério da Transição Etária e a Iniciativa Privada ficar quieta, o País vai se debater com uma crise que o levará para o caos social em tempo recorde. Mas há alternativas!

policia_etariaA primeira ação deveria partir do Executivo federal que possui todos os dados estatísticos indicando de forma insofismável a substituição etária que já está em veloz processo no País. A primeira medida seria criar o Ministério da Transição Etária para coordenar todas as medidas destinadas a minimizar os problemas e transformá-los em oportunidades.

Talvez a tarefa inicial mais importante seja uma ação política apartidária visando conscientizar os agentes políticos de todos os níveis sobre a importância do tema e os riscos e benefícios implícitos.

Caso o executivo federal não atue, então o Congresso Nacional, através de suas duas casas legislativas municiadas pelos executivos estaduais, tomará as rédeas do tema e aprovará projetos que substituam as medidas que deveriam partir da União.

Essas são as alternativas na área política. Ações municipais e estaduais isoladas não valerão muito porque a parte mais significativa das repercussões da transição etária ocorre no nível nacional.

E o que fazer se não houver ação política federal ou dos Estados componentes da República Federativa do Brasil?

Caberá à Iniciativa Privada tomar as rédeas do caso. Como?

Inicialmente as grandes associações de classe seriam a chave para sensibilizar os agentes ativos da sociedade e por via indireta a população. A dificuldade nesse caso é a identificação do problema como estratégico e a iniciativa privada opera com objetivos de curto e médio prazo normalmente. Haverá uma defasagem de tempo valioso até que possam perceber a complexidade do problema e a abrangência das medidas para minimizá-lo.

Uma dificuldade é que a racionalidade determina o Estado como responsável principal e inicial em coordenar as providências e a Iniciativa Privada não conseguirá suprir em tempo adequado o papel do Estado nesse processo.

O que resta então?

Contar com a inteligência acadêmica.

É no ambiente das Universidades e Institutos de Pesquisas que o Envelhecimento Populacional se apresenta com todos os ângulos positivos e negativos de seu processo.

Em cada célula desse sistema avançado de observação e análise da sociedade e do seu entorno, existem profissionais competentes que já identificaram, estudaram e formularam idéias e soluções para enfrentar o fenômeno.

É essa inteligência que deve ser acionada para que, através de seus mecanismos formais e informais, consiga atingir os círculos de poder e decisão que determinam a direção da sociedade.

São os profissionais acadêmicos que também influem na formação científica e tecnológica da juventude que terá de arcar com a nova realidade demográfica etária, um mundo novo e desconhecido.

Não adianta sonhar com soluções mágicas. A transição etária exigirá um trabalho de grande fôlego para que ela seja uma alavanca de evolução social e não uma via de deterioração dos valores humanos e da economia nacional.

O alerta etário está soando. Temos que fazer todos ouvirem já ou a grande onda do envelhecimento populacional será um tsunami voraz e incontrolável.

G. Hansen Jr.

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