- 03 de abril de 2019

Cinco alimentos que podem salvar o mundo (Parte II)

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Melão – Todos precisam saber o que os cientistas estão fazendo para criar alimentos capazes de transformar a vida de milhares de pessoas. No futuro, os alimentos podem trazer muitos outros benefícios à saúde da população mundial.

melao_de_sao_caetanoMelão-de-São-Caetano – Também neste caso, deve ser levada em conta a grande contribuição da ciência e o que ela pode vir a dar no que diz respeito a esses alimentos.

Costumamos associar o diabetes tipo 2 aos ocidentais obesos, mas 80% dos 285 milhões de diabéticos do mundo todo vivem em países de média ou baixa renda.

Nos países que se desenvolvem rapidamente, como a Índia e a China, onde há poucas informações sobre saúde, os moradores estão engordando por comer carne e fast food demais sem fazer exercícios suficientes. Enquanto isso, na África subsaariana e na Oceania o consumo de alimentos amiláceos básicos leva à ingestão de calorias demais e de poucos nutrientes. O uso da insulina pode controlar o diabetes, mas, em alguns lugares, o tratamento anual de uma só pessoa pode custar 75% da renda média.

Entra em cena um fruto amargo e verrugoso. O melão-de-são-caetano, usado em molhos e refogados, contém nível elevado de carantina, que aumenta a sensibilidade à insulina, e compostos que ativam a AMPc, que regula a absorção de glicose. Ele também contém uma forma de lectina (proteína que se liga ao açúcar) que baixa a glicose no sangue e reduz o apetite. Em 2007, o Ministério da Saúde filipino verificou que uma porção do fruto tem efeito semelhante a uma dose diária de glibenclamida, um medicamento antidiabético.

Os cientistas do Centro Mundial de Mortaliças, sediado em Taiwan, estão fazendo experiências com 280 variedades do fruto – que cresce nos trópicos e subtrópicos – para produzir uma supervariedade com máximo efeito antidiabético. O centro espera disponibilizar essa variedade para o mercado daqui a cinco ou oito anos.

(Fonte: Seleções – Readers Digest)

O Portal VIPPES Negócios considera que uma parceria Governo/Iniciativa Privada poderia aproveitar essa novidade para implantação no País e assim ajudar a prevenção de um dos maiores problemas de saúde e de custos elevadíssimos para toda a sociedade.

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