Alguns estudos informam que a perda da visão é mais dramática para aqueles que antes enxergavam. Muitos discordam e consideram que os deficientes visuais de nascimento sofrem mais. Esteja a razão com estes ou aqueles, há soluções para melhorar as condições de vida em ambos os casos.
Alguns produtos foram demonstrados na REATECH – Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, realizada em abril/2015 em São Paulo. Empresas especializadas no atendimento de pessoas com dificuldade visual tais como a Laramara, trouxeram novidades alvissareiras, como se observa a seguir:
• Laramara: tecnologia facilita a vida das pessoas com deficiência visual
Este ano, a Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual traz o Tablet Prodigi, com recurso de leitura falada inédito no mercado, o Prodigi é um escâner com voz e videoampliador de mesa. Ideal para uso em casa ou no trabalho, o modelo também inclui um tablet com suporte que pode ser desacoplado da base e ser transportado facilmente, fornecendo a mesma funcionalidade da base. O usuário escolhe se deseja ouvir textos captados pela câmera, lê-los visualmente com ampliação e cores e contrastes ajustáveis ou as duas formas ao mesmo tempo.
Também, o Victor Reader, na versão de mesa “Stratus” ou a portátil “Stream”, é um reprodutor em áudio de livros eletrônicos. Pesquisa o índice, vai diretamente ao capítulo que for selecionado pelo usuário, controla a velocidade de leitura com voz e avança e volta no livro por página, parágrafo, frase, palavra. Até pode pedir para soletrar.
Também, diversos modelos de relógios portáteis, falantes ou com ambas as funções serão introduzidos ao Brasil.
Como na maioria dos novos produtos sensacionais já disponíveis, os preços não estão ao alcance da maioria da população. O mercado é de volume fantástico e parece que os empresários é que perderam a visão: não conseguiram ainda perceber que a grande oportunidade de negócios deste século são produtos para VIPPES. É o único segmento etário que cresce vigorosamente desde o ano 2000 e que vai continuar nesse trend daqui para frente.
Se o Brasil não encontrar soluções mais populares, a China vai tomar conta do mercado para idosos e o volume que os chineses terão de atender propiciará uma grande redução de custos que não será obtida aqui. Há um tempo mínimo para que a China consiga entrar em nosso mercado de idosos e se o empresariado brasileiro enxergar a excepcional oportunidade de chegar à frente, com certeza fechará ou dificultará muito a entrada dos amarelos.
G. Hansen Jr.