- 07 de abril de 2019

Inventando a bússola

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Algumas invenções se tornaram símbolos de mudanças estruturais da sociedade como, por exemplo, a bússola. Interessante ser um aparelho que indica o Norte. Que significa direção, direção certa!

inventando_a_bussolaEstamos diante do envelhecimento etário veloz. Não é um problema brasileiro ou japonês. Mesmo países ainda em franca expansão populacional terão que enfrentá-lo e em muito menos tempo, provavelmente.

Naturalmente o Portal VIPPES Negócios tem uma posição francamente otimista a respeito do tema porque acredita que o envelhecimento é a chave da evolução no século XXI.

Não se acredita nisso por simples escolha ou jogo de cara-ou-coroa. A convicção vem da lógica da história da civilização: sempre que dificuldades surgiam, a humanidade se desenvolvia a partir do momento em que enfrentava o problema. Quando não enfrentou tivemos mil anos de trevas.

Agora a questão é o envelhecimento populacional. Guerras nucleares estão afastadas porque os “loucos de carteirinha” sumiram. Pestes e doenças são enfrentadas e matam pouco, geralmente só na fase inicial quando “pegam” de surpresa como foi o caso do HIV. Invasão alienígena só nos filmes de Spielberg e Paul Lucas. Desastres ambientais, aquecimento global, tsunamis e terremotos não são fatores globais.

Envelhecimento, porém, acontece na Europa inteira, nos Estados Unidos, na Ásia incluindo China que já brecou a natalidade alta, na América e em algumas nações da África.

O Brasil, quinto país de maior população no planeta já está em veloz fase de envelhecimento com diminuição da taxa de natalidade e com projeção de redução populacional já em 2043.

E o que é que a bússola tem a ver com isso?

Figurativamente a bússola é o Norte do planeta. Através dela nos situamos em qualquer circunstância em que nos consideremos ou nos sintamos perdidos. Ainda bem que ela existe, que alguém a inventou.

E onde está a “bússola” da transição etária?

Inventaram a roda e o mundo tornou-se mais veloz. Inventaram a bússola e o mundo se encontrou, inventaram a imprensa e o mundo se comunicou para sempre. Inventaram o avião e o mundo ficou menor. Vai haver um invento para o novo desafio do envelhecimento populacional.

Alguma coisa que altere o comportamento humano que despreza a idade ou não a valoriza suficientemente. Precisa ser um instrumento que elimine as rugas, mas não as do rosto dos VIPPES e sim as que estão no cérebro de gente de discernimento pequeno.

Tem que ser um alimento para o espírito, mas não para os VIPPES e sim para aqueles que não conseguem enxergar além da estética congelada no tempo da inexperiência.

O novo invento que talvez seja encontrado “on-line” em todas as quinas da civilização graças à WEB não custará moeda nenhuma e poderá se tornar parte integrante de uma rede social de alma e não de baboseiras.

“Sir” Isaac Newton formulou a teoria da gravitação universal quando uma maçã caiu em sua cabeça (que sorte ter sido Newton e não um pobre esfomeado); Thomas Edison inventou a lâmpada elétrica porque sua mulher não consegui costurar à noite; Colombo conseguiu descobrir a América quando quebrou um ovo sobre a mesa (deixou de comer uma omelete) e assim se conta como algumas maravilhas surgiram.

Assim, não há nenhuma dúvida que o envelhecimento populacional vai ser o estopim para um ou milhares de novas invenções. Pode ser que a grande novidade seja um medicamento que breque doenças a partir de certa idade, por que não? É possível supor que um pesquisador formule um tratamento que em dez por cento dos casos proporcione a vitaliciedade. Em cada dez pessoas, nove morrerão mais cedo se tomarem o medicamento. Uma ficará imortal. Milhões se apresentarão como voluntários gratuitos para a confirmação da pesquisa.

O homem é capaz de realizar o impossível. Há pelo menos cinco mil anos o vem realizando. O “helicóptero” de Leonardo da Vinci não funcionou. Coitado! Foi um gênio, entretanto, porque imaginou e tentou construir uma máquina voadora individual.

Outra invenção que poderá surgir é a nutrição balanceada para VIPPES. Uma nutrição que produzida em máquinas robotizadas especiais poderia preparar shakes e refeições específicas para cada indivíduo a partir de imediata e segura análise bioquímica de seu organismo. A refeição não pioraria doenças existentes, não interferiria em medicações que estivesse tomando, não exigiria uma digestão acima de suas possibilidades efetivas (situação renal, hepática e digestiva) e ainda supriria as faltas de determinadas substâncias imprescindíveis no metabolismo normal.

O Portal VIPPES Negócios não é uma fábrica de produtos ou serviços, mas sabe que há milhares de necessidades não atendidas no mercado. E o mercado que mais cresce e vai continuar nesse rumo (a bússola aqui é o IBGE) é o do envelhecimento populacional.

G. Hansen Jr.

 

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