- 05 de abril de 2019

Mercado de capitais

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solicitao_de_pensoTem gente que quer estudar, conversar com os filhos, os netos, admitem alguns. Não custa lembrar, no entanto, que investimento em ações é para o médio ou longo prazo, e que todo cuidado é pouco. Atualmente, existem no mercado corretoras que também atuam no sentido de dar um bom atendimento aos longevos. A TOV, por exemplo, faz cursos específicos para os VIPPES, que aprendem, entre outras coisas, a mexer com o software da corretora.

“Eles dizem que têm uma certa quantia disponível. Gostam de conversar e levam as novidades para os amigos, os filhos, os netos. Sentem-se mais ativos”, segundo um executivo da corretora. Um dos clientes da TOV é José Peregrino, 74 anos, que de neófito da Bolsa não tem nada. Ele foi professor da cadeira de Mercado de Capitais no curso de ciências contábeis da UFPE e superintendente da Bolsa de Valores de Pernambuco. Investe em ações desde os anos 1960. “É importante você poder dividir os investimentos em renda fixa e renda variável”, afirma.

Para ele, 50% das reservas é o máximo que alguém deveria colocar na Bolsa. Peregrino também recomenda a quem for investir em ações que deixe o dinheiro por lá por, no mínimo, dois anos. Claro que dá para ganhar muito de um dia para outro. Mas o pensamento não deve ser este. Por outro lado, dá para receber os dividendos, pagos pelas empresas com ações na Bolsa. Peregrino também reforça que, quem nunca aplicou, deve procurar orientação, fazer cursos. “Em qualquer idade é importante fazer investimentos. Hoje, eu administro os meus bens.”

Devido ao baixo valor da aposentadoria, muitos brasileiros optam por continuar trabalhando após receber o benefício. Como a aposentadoria é concedida em plena idade produtiva, quem segue na ativa pode aproveitar para aplicar o dinheiro para usufruí-lo apenas quando realmente parar de trabalhar. O mercado coloca à disposição cursos de investimento para os VIPPES mais “afoitos”.

Mona C Cury

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